Nestes últimos dias, tenho pensado
sobre três palavras que, se realmente formos analisar não estamos dando ouvido
e tão pouco falado sobre elas, e fazendo que grandes coisas possam não estar
sendo descortinadas.
E a base, eu vejo, é que estamos numa
sensibilidade muito grande, sabe aquela história de “nutella”? Pois é isso
mesmo.
Vivemos rodeados pela internet, as mídias
sociais tornaram-se nosso travesseiro, nosso café da manhã, nosso amigo, nossa
escola e em muitos casos, nossa família, e isso se dá ao fato de que quanto
mais distante melhor... Mas isso é assunto para outro dia, pois, o que quero
tratar aqui vai por outro caminho.
A questão é, estamos vivendo em um
tempo em que o “CONFRONTO” não pode existir. As pessoas não podem mais ser confrontadas,
não querem saber e tão pouco ouvir. Esta a primeira palavra.
O confronto não mais está existindo? Há
um medo muito grande nos dias atuais de algo que pode gerar mudanças. E a
palavra que é base e remete ao fundamento, temos que ter o cuidado de dizê-la,
pois, quando se fala sobre ou tentamos nos pautar nela, corremos um grande
risco de milhares de taxações e pseudônimos.
A “VERDADE” não pode mais ser dita!
Esta palavra não pode mais ser dita e
claro, nem usada. Hoje a verdade tem que ser analisada, temos que criar formas
e recursos para sermos verdadeiros e dizer o que de fato tem que ser dito.
Dai surgem os grandes recursos,
amigos distante, famílias e seus membros presentes só em corpo, aprendizados
remotos e caminhar sem caminho, sem sair do lugar.
Chegamos à terceira palavra e está se
transformou na grande desculpa. Uma ferramenta infalível para que não possamos estar
juntos, que a comunicação seja realizada remotamente, sem cheiros e odores e
que o que eu disser sem a necessidade de um bom, olhos nos olhos seja
suficiente. Não quero me “OFENDER”.
Talvez até agora pareça um pouco sem
nexo, vazio quem sabe...
Vivemos em dias que as pessoas se
ofendem fácil, eu me ofendo fácil de mais. E o fato de sermos ofendidos nos remete
a duas questões: A primeira o fato de que tenho que ter cuidado com o que vou
dizer, e a segunda não preciso ouvir e nem estou preparado para ouvir.
Nestas duas questões, algo que me
incomoda é o fato de que temos que analisar com muito cuidado o que vamos dizer,
e esse dizer, quero que fique claro tendo a “palavra” como base.
Porém não nos tira a condição de dizer o que
de fato deve ser dito, e principalmente quando a verdade tem que ser dita. Neste
caso deixamos de ser verdadeiros e de pautar com a verdade, pois nossos
ouvintes poderão com a verdade dita ficarem ofendidos.
A outra questão é que se de fato fomos
ofendidos, avaliarmos nossa condição pessoal e sairmos dessa posição de
coitados de nos ofendermos com qualquer coisa.
A questão aqui é bem simples, nos
ofendemos com facilidade, por ouvir o que não queremos ou por ouvir o de
necessitamos.
No fim, por faltar à verdade, conhecimento
e amadurecimento, retemos a magoa, a ofensa passa habitar dentro de nós e se
analisarmos com cuidados, veremos que sua moradia está no fato de não querermos
ouvir o que foi dito e o fato de não querer liberar o perdão para quem nos
ofendeu.
Assim caminha a humanidade, por causa
da nossa sensibilidade e posso dizer comichão nos ouvidos, a alergia profunda a
verdade, muitos mestres, pastores, padres, pais se detém no que vão dizer e falar,
e muitas vezes fazem isso a distancia, pois sabem que ao confrontarem seus
ouvintes com a verdade, poderão ficar ofendidos e isso poderá até mesmo
distancia-los ou faze-los partir.
Entendo que nos dias atuais, cada um
criou seu mundo, seus universo e que cada um tem a sua lei, porem a “BIBLIA”,
continua sendo verdade, fiel e viva, e nela devemos nos pautar e sermos
confrontados todos os dias na verdade e em amor. Caso nos sintamos ofendidos
pela “VERDADE”, voltemos, reconhecemos e aprendemos fazendo parte desse
processo o pedir e o liberar “PERDÃO”.
Tenho recebido, tenho compartilhado.
Elizeu B. de Oliveira - 16/12/2021
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