As muitas curvas nos
desanimam e causa dor e cansaço...
A constante reta nos dá
sono e tédio interminável...
As perguntas sem
respostas nos agoniam e nos envelhecem...
As muitas dúvidas nos
remetem ao voltar a refazer o mesmo caminho e como um ciclo vicioso voltar ao
mesmo lugar.
As respostas na maioria
das vezes não são suficientes...
As muitas palavras são
somente falácias de grande superficialidade...
Os desatinos moram em
conjunto com as respostas que são falíveis...
A inconstância permeia
a vida de todo ser que raciocina.
Não a como saber de
tudo...
Não existe maneiras
mais ou menos eficaz de se ter respostas pois elas muitas vezes não são suficientes...
A procura é interminável
e o descanso nunca é atingido em sua totalidade.
Até quando?
Enquanto existir folego
e respiração?
Enquanto por liberação
de entes queridos maquinas serem responsabilizadas?
E o oculto que mais se
parece com obscuro for um lugar e não uma situação.
E agora?
Ir?
Ficar?
Voltar?
Refazer talvez, assim
quem sabe poder acertar...
Refazer talvez não seja
a melhor saída...
Recomeçar talvez seja o
pior momento.
E assim o tempo não dá trégua...
Ela não para, ele insiste em continuar e continuar...
Só um momento por
favor, pode ser?
Da para respirar? Dar uma
folga? Dá para ser?
Nos vemos em um
emaranhado de uma dízima periódica...
Vivemos dentro de um sistema
que um círculo se formou...
E eu, você, todos nós
tememos a morte sem perceber que vida é a estrada para ela própria.
Um dia, o grande será
pequeno, o frio será um cobertor, a noite um tempo de atividades...
Um dia tudo será pouco
e nada será tudo, mesmo assim não nos cansaremos de reclamar...
Um dia, próximo espero
eu, a transformação vai chegar, os recursos serão restos de um consumo
indiscriminado e tudo será muito pouco perto de tudo aquilo que se revelará a
todos nós.
Elizeu B. oliveira