domingo, 4 de dezembro de 2022

Relacionamnetos vs. Conselhos.

 

Alguns de muitos ditados que ainda sobrevivem, e que de vez por outra acabamos ouvindo, são aqueles do tipo: - Se conselho fosse bom, se vendia! Ou quem sabe: - Quem fala muito da bom dia a um cavalo! E tem o clássico: A voz do povo é a voz de Deus.

Confesso que não levo muito a fé tais conselhos, e quando falo muito, tem uns que não da mesmo para levar fé nenhuma.

Mas, o que quero dizer com isso, é que entra ano e sai ano, como disse o ministro da suprema corte do Brasil, “desde que o mundo é mundo”, as pessoas independente dos conselhos, dos grandes sermões e das pequeníssimas dicas, continuam tomando decisões erradas, e o que é pior, às vezes envolvem outras pessoas e infelizmente geram muita tristeza, caos e até muita dor. Motivos pelos quais a classifiquei como “erradas”.

Existem coisas, situações, que estão na cara, e mesmo assim, continuamos firmes na direção do abismo catastrófico, e não se trata de uma situação interna e invisível, está de forma grotesca e explicita aos nossos olhos e aos de todos.

- Isso não vai dar certo! Essa coisa não vai acabar bem! Vou me ferir e ferir outros também! E mesmo assim a cegueira toma conta, e o trágico e inevitável fim está bem perto.

Muitas escolhas que fiz foram erradas, e se pudesse, voltaria para concertar, e muitas que farei poderão até ser. Porem precisamos reduzi-las ao máximo, sermos prudentes. Um conselho que pode ser útil: De pessoas que de fato nos querem bem, procurar ouvi-las, quem está de fora da situação, sempre tem uma melhor visão do todo e pode sim, ajudar e muito.

Somos rodeados todos os dias por varias situações, nos rementem a grandes decisões e escolhas, nas diversas fazes e áreas da nossa vida.

Somos rodeados de situações que devemos escolher o que fazer e como fazer. Profissional, familiar, espiritual, sentimental e muitas outras, não tirando aqui a importância que cada uma delas.

Então, por eu ter começado com conselhos, gostaria de dar um conselho a você leitor, e digo logo, é gratuito, não precisa se preocupar em pagar, não chegará à sua casa um obsoleto boleto ou uma chave "pix" para pagar qualquer valor.

Relacionamentos são excenciais, todos eles. Entre casais, filhos e irmãos, amigos, colegas de escola e de trabalho, comunidades e grupos, em fim, são responsáveis pelo desenrolar de nossas vidas, nossas escolhas, nosso caráter, nosso estilo. Não há possibilidade de viver sem se relacionar com algo ou alguém.

Porem, eu não consigo ver como normal, quando um relacionamento trás consequências desastrosas, tanto para a pessoa em si quanto para todas os que estão a sua volta. Ei é bem aqui que gostaria de chagar!

Uma perguntinha com uma gota de pretensão: - Seus relacionamentos tem sido gerador de quais sentimentos, situações ou frutos? Acredito que posso usar este ultimo termo!

Seus relacionamentos tem feito você de escravo? Tem sido dolorido tanto fisicamente quanto emocionalmente? Tem te deixado numa bolha e seus familiares e amigos têm estado distantes de você por esta razão? Tem feito de você alguém que não tem espaço e se sente oprimido?

Perguntas simples e básicas, que mesmo estando completamente envolvido, entranhado nas suas saborosas nuances, satisfeito até com o que ele tem lhe proporcionado, digo que vale uma parada e um breve olhar questionador. Sim, um momento de ouvir o que as pessoas, as situações e as condições ao seu redor podem e querem te dizer.

Dentre tantas anomalias que um relacionamento possa demostrar de não ser saudável, ou que não seria o melhor para os envolvidos, eu fico aqui com a que considero ser a mais importante: - Faça uma análise de como anda seus princípios, estes construídos ao longo do tempo com ajuda de sua família.

Se sente confortável com o que tem se apresentado? Existe harmonia entre as partes, individuo e seus pares? E por fim, sim, que tal ouvir um bom conselho, afinal a um texto na Bíblia que diz: “Na multidão de conselhos está à sabedoria!”.

Assim como disse o apóstolo Paulo: “Ouça tudo e retenha o que é bom!”.

 

Elizeu B. de Oliveira – 04/12/2022