segunda-feira, 13 de julho de 2015

ESTIVE PENSANDO... LEGADOS!

Gostaria de fazer uma pergunta e confesso, parece até meio idiota, mas vou perguntar assim mesmo: Quem foi seus TRISAVÔS (ÓS)?  Ou seus TATARAVÔS (ÓS)?
Por incrível que pareça, fico perplexo quando me deparei com tal situação. Qual o nome? O que eles faziam? Eram de alta ou baixa estatura? Morenos ou ruivos? Como nasceram? E como morreram?
Bem, eu nada sei mesmo, e falo mais, isso é vergonhoso.
O que quero dizer é muito simples, valores...
Por onde andam? Quem somos? E por que assim somos?
Quais nossas tradições? Em que somos alinhados? O que trazemos como marca? Legado?
Isso me destruiu por dentro, quando me deparei com certas situações e perguntas que meus filhos me fazem todos os dias...
De onde viemos?
Por que meu cabelo é assim?
A cor dos meus olhos tem algum motivo de ser assim?
Meu sobre nome... Qual é a historia dele?
Por que se prepara algum alimento desta forma?
É verdade o que dizia a vovó?
E isso é na verdade o mínimo que possam vir a me perguntar...
Percebo que estou sem identidade, estou meio que sem uma referência do que sou da maneira que faço as coisas e da forma que creio nas mesmas.
E o que é pior, sem referência não há a possibilidade de dar referência.
         A pergunta que não quer calar: E meus filhos? E nossos filhos?
         Acredito que algumas mudanças devem ser feitas urgentemente, coisa assim para ontem mesmo.
         Deixar de lado algumas balelas, normas, praticas modelos e crendices criadas por nós mesmos para fazer da família uma fábula, um conto e não uma enciclopédia eterna.
         Hora de ajuntar os filhos e dizer para eles de onde viemos, nossas raízes, nossos ancestrais...
         Hora de ajunta-los e contar historias. Tristes, alegres, assombrosas, ridículas, engraçadas... Eternas.
         Viveram da mesma forma que nós? Não interessa.  Creram da mesma forma que nós? Também não interessa. O que realmente interessa é o legado, a referência, o que deixaram e o que poderemos deixar...
         Vivemos em tempos de horário para tudo, liturgias, ordens para eventos e nos esquecemos do primórdio, da criação e de tudo o que o criador fez, da forma que fez. Creio que não foi a toa que na sua palavra Ele mesmo menciona sobre QUARTA GERAÇÃO.


Elizeu Batista de Oliveira
13dejulho2015


domingo, 12 de julho de 2015

O SENHOR É MINHA LUZ...


Nome hebraico Uryyah, composto pela junção das palavras ur, que quer dizer “luz, ouro” e Yah, El, que significa “Senhor, Jeová”.
Existem nomes que são concebidos por motivos muito maiores dos quais podemos imaginar, e existem motivos grandiosos para que esses nomes são dados e existentes...
Existe uma frase que ouvimos muito e que gostaria de dizer aqui para uma mui amiga e admirável prima: VALERIA TELES...
- QUEM TE VIU E QUEM TE VE!
Quanto ao meu caro e digníssimo primo JOZILDO, esposo e pai, só uma coisa resume tudo:
- O MELHOR!
Então, pensem comigo:
Juntando quem te viu e o melhor, teremos...
URIEL...  VIMOS O MELHOR DOS DOIS!
Pequenino, misturado, chorão, estomago da mãe e praça como o pai.
Um menino que veio para transformar muitas coisas veio sim para ser luz sim, veio para provar muitas coisas e principalmente ensinar muitas coisas...
Um menino que mudou está mudando e mudará constantemente e continuamente a vida de todos nós que o rodeia e principalmente dos pais, estes sim foram, estão e continuarão sendo transformados e moldados com esta dádiva, este presente, URIEL.
Feliz de mais, e acredito que todos estamos...
Acompanhar esta família, um prazer...
Ser um com eles, sem preço...
Fazer parte desta família, uma honra...
Parabéns aos pais, parabéns a família e muita gratidão a Deus por ser tão generoso e perfeito.
Carinha, amamos você!

Elizeu B. de Oliveira

SER FELIZ... TEM COMO!

     Existem dias que fico horas e horas tentando entender essa minha facilidade de esquecer, ou não me lembrar das coisas que aprendo todos os dias...
        Fico em uma atmosfera tão surreal que às vezes parece que nada disso aqui é real, que tudo o que vivemos todos os dias parece uma aventura digital, virtual e que tudo isso parece um jogo em que de posse de alguns comandos acerto ou erro, ganho ou perco, assim vou quebrando a cara e refazendo-a todos os dias.
       Quebrar a cara! Acredito que esta é a colocação perfeita já que é natural dia após dia, a cada amanhecer um recomeço uma nova fase ou uma nova tentativa de passar uma fase, e o que é pior, na ânsia de chegar ao final e com honras ou mesmo bônus, faço o mesmo trajeto e claro, os mesmos erros me acompanhando neste caminho.
      E dias como este ficou louco! Sim é um estado de loucura mesmo, pois as comparações aparecem, as lamurias, as privações, as angustias, negativas e uma infinidade de sentimentos que não me deixa ficar bem.
      Isso é o mesmo que chegar ai final de uma etapa de um jogo sem bônus e sem vidas extras e o que é pior, muitas vezes tendo que refazer toda aquela fase.
   Se estiver um pouco confuso, tento esclarecer: Por que erramos tanto?
Valorizamos o que não tem valor...
Esquecemos-nos do que é essencial...
Deixamos o que mais nos completa...
Falamos e não fazemos...
Ouvimos e não praticamos...
Aparentamos fortes, mas somos ridículos...
Nossa coragem é medrosa...
Cantamos para esquecer e não para externar, agradecimento...
Nosso externo é sim, nosso interior não.
      Assim, me vem uma palavra do salmista que diz que felizes são aqueles que não andam segundo os conselhos de insensatos, não fica entre desobedientes e seus relacionamentos não esta ligado aos que de forma escarnecedora vivem.
      Seu prazer esta na lei de quem os criou e nesta mesma lei, esta palavra, ele vivi meditando, isto é, não se da ao descaso de esquecê-la, faz desta palavra, sua meta uma vida pautada nela, sem esquecê-la.
      Então se perguntarem se essa tal felicidade existe, posso responder com toda a convicção que sim, ela só se esconde por de traz dessa falha grotesca e gigantesca de esquecermos ou fazer de conta que a esquecemos do que ora nos foi revelado.
Elizeu B. de Oliveira

12/07/2015