Este povo que se chama pelo meu Nome...Qual?

Até quando serei um crente incrédulo?

         Por quanto tempo mais vestirei vestes santas e me colocarei como Deus a espera que tudo seja para mim?

Quantos dias mais serão necessários para que eu entenda de uma vez por todas que imitar, ou, pelo menos tentar imitar a Jesus e se despir de todo EU, fazendo que minha vida seja para que outros encontrem a verdade?

Será anos? 
 Talvez a eternidade para começarmos  a viver da forma que Jesus nos propôs a viver?

Por que não reconhecemos de uma vez por todas que só estamos carregando o nome...
      Crente, discípulos, cristão, varão, apóstolos, reverendos, padres.
      E o nome que esta sobre todo o nome
    Não esta registrado, gravado e rotulado em nós na forma de serviço, de fruto e misericórdia? de compaixão?

Submeteu-se a tal mediocridade. veio morar aqui...

Filho de pais pobres...

Nascido em uma estrebaria não em um palacete...

Amigo de todos, observador e interessado em aprender...

Gentil, cortes, sensato honesto e verdadeiro...

Humilde porem sábio...

Simples, mas extremamente prudente...

Grande mas servo a ponto de lavar os péis de infiéis.

Não vou perguntar que é esse, mas pergunto onde o posso encontrar...

Ouve-se dizer que somos imagem e semelhança, que Deus nos criou com a mesma finalidade e propósitos...

Procuro por ele nos rostos, nas atitudes, na retidão, no compartilhar e dividir, no amar e servir...

Quando se olhava para Ele via-se o pai...

Quando o ouvia, ouvia-se o pai...

Não existia eu, sempre fomos nós...

Onde posso encontrar?

No meu carro que não serve para mais nada a não ser meus passeios e idas e vindas dos supermercados?

Da minha casa que mal recebo familiares?

Do meu tempo que prefiro minha cama, meu sofá, minha sala, meu televisor?

No meu dinheiro que me desculpo por não compartilhar, pois foi árduo e cansativo a forma de consegui-lo?

Meu templo onde me escondo para que a sua glória seja só para mim e uns poucos escolhidos?

Povo que se chama pelo meu nome?

Povo que se chama pelo meu nome?

Não vejo mais nada!

Olho no espelho e vejo um homem preso em amarras criadas por politicas e ditaduras politicas que dirigem minha vida, ditando as formas que devo viver e me convencendo que eu sou mais importante...

Vozes por todos os lados, mídias televisivas aoudiovisuais, mundo virtual pregando incessantemente que sou eu o mais importante da criação, que tudo tem que ser pra mim, que meus desejos tem sempre que ser supridos e atendidos...

Qual é mesmo meu nome?

Crente?

Discípulo?

Apóstolo?

Fariseu...

A igreja sobrevive porque os membros estão ligados em saúde...

Ligados em liberdade...

Ligados em fidelidade...

Ligados em amor...

Ligados no cabeça, de onde emana todo poder, fonte de vida e redenção. Jesus o Cristo.

Nasce numa estrebaria...

Não tinha um cavalo manga larga machador...

Sua endereço, ninguém sabe dizer...

Esse é Jesus!

Então, para mim hipócrita de plantão, percebo algumas coisinhas simples e bobas...

Para Paulo e Silas, prisão era lazer...

Para Jonas baleia era limusine...

Para Daniel, cova com leões era quarto de luxo de hotel cinco estrelas...

Para Jose um dos maiorais do Egito perseguição dos próprios irmãos era brincadeira de pega-pega...

Fornalha de fogo ardente para Sadraque, Mesaque e Abdnego era sauna de luxo...

Para Calebe, promessa de oitenta anos era algumas horinhas de espera...

Para os Judeus no coliseu, olimpíadas.

E para mim?

E para você?

Num da pra servir não?

Não da para amar não?

Não da pra desprender desses coisa materiais e fazer delas ferramentas para o reino não?

Esta difícil pisar na lama?

Esta complicado levantar cedo e dormir tarde?

Esta descendo com gosto amargo a falta de liberdade entre Cristo e corpo?

O remédio não esta dando conto de curar a depressão?

A seu querer por coisas e mais coisas tem aparência de sangue suga? Ou a moda te obriga a se deprimir?

Do que preciso?

Do que precisamos?

Só a graça de Jesus nos basta!

Não entendeu ainda?

Só, tão somente só o que de Cristo vier isso é tudo o que precisamos...

Não crê?

Então compre sua fé...

Não crê?

Confie em amuletos e superstições...

Não crê?

Tente viver, lamento, mas o máximo que vais conseguir é sobreviver e se arrastar.

Sirva, ajude, compartilhe, doe se entregue.

Talvez amanhã esteja numa crus...

A porta para uma vida que nunca imaginamos ou sonhamos.

Tem duvidas?

Peça-o ele e generoso para repartir.

Elizeu B. de Oliveira

18 de maio de 2017

Um lugar que muda a cada dia!

                Tenho observado com certo temor e um grande pavor às mudanças nos dias, e isso não esta ligado à natureza, as coisas que acontecem fora do ser humano, mas sim em nós, em nós seres que nos intitulamos sapiens, sábios e detentores de raciocínios...

                Tenho observado em mim e nas pessoas, tanto nas próximas a mim quanto nas distantes também e vemos que essa tal humanidade, essa raça a muito já perdeu a sua essência e nisto junto a sua habilidade de fazer com que um futuro possa vir a existir, pois a questão mutua já se transformou em algo desconhecido.

                Mas posso ser questionado por que, qual o motivo dessa minha devasta colocação?

                Por que a falta de fé e esperança na tal humanidade?

                E onde se origina tamanha perplexidade e aversão trazendo palavras de medo e pavor?

                A resposta é muito simples, já há algum tempo pensamos tão somente em nós mesmos e isso é sem duvida o ponto crucial para o final da nossa existência.

                Então meu relato de hoje baseia-se em: Procurar ajuda e não encontrar!

                Pedir por socorro e este não vir...

                Clamar por ajuda e esta fazer-se de desentendida...

                Clamar por partilhar e ser tratado como fardo, peso para tal.

                Tenho vivido uma realidade muito intensa de tudo isso que estou dizendo, e vivenciando a falta de interesse do meu próximo no sentido de socorrer-me...

                A minha falta de querer ajudar ao meu próximo.

                Tenho estado entre seres que parecem parar e ajudar... Mas acho que não...

                Tenho estado entre grandes nomes que estão preocupados somente com seu nomes e nada mais.

                Assim, uma questão que muito me tem ferido e não só no meio acadêmico mais em muitos outros locais, vemos a falta de atenção e cuidado por parte daqueles que nos rodeia...

                Ao pedir informações sobre um trabalho requerido por um professor, a atenção que tive foi somente um olhar do tipo gelado e cheio de desdém...

                Ao solicitar a ajuda do ser que ali estava ao meu lado, a resposta que tinha que terminar o dele primeiro...

                Ao se oferecer para fazer parte do grupo de estudo ou trabalho ora realizado, desenvolvido, a resposta de forma taxativa foi que já estavam completos e sobrecarregados.

                É desta forma que caminha a humanidade, o tal ser humano que ora gostaríamos de ser, tornou-se obsoleto, objeto de luxo ou material em extinção...

                Passamos a ser, viver e conviver com seres individuais, calculistas, amantes de si mesmos e sem nenhum tipo de sentimento pelo futuro próximo, no qual filhos, meus e deles abitarão, se isso vier a acontecer.

                Deixo meu apelo, deixo meu sentimento, deixo minha insatisfação...

                Em quem nos tornamos?

                O que seremos?

                A te quando resistiremos?

                Gostaria de saber!

Elizeu B. de Oliveira

10/05/2017