Colocaria a mão no fogo por essa ou aquela pessoa?
Você garante?
Assumiria o risco?
Assinaria em baixo?
Gosto sempre de alertar que meus
escritos são para aqueles independente da “religião” na qual fazem parte, mas que
creem na pessoa de Cristo e que tentam imita-lo dia a pós dia e que tem na palavra
um manual, um livro de diretrizes, um livro de ordem, fé e pratica.
Assim, as perguntas acima passam a ter mais significados, ser muitas coisas... Mesmo o que a palavra diz que seriamos...
Reflexo do que poderíamos ser.
E a questão aqui nem está no fato de
nos responsabilizarmos por alguém, assumir a conta ou colocar-se na posição de
representar tal pessoa ou endossa-la, antes fosse, afinal caso esta pessoa pise na bola, o problema seria dela e não meu.
Sei que esta vertente é séria e triste
ao mesmo tempo pois estamos rodeados de pessoas que não confiamos... ou que não
são confiáveis... Um sentimemto.
Mas assim fica muito fácil, afinal a responsabilidade
não seria minha e sim de outrem.
Quando Paulo escreve a Filemom
pedindo que ele recebessem um ex funcionário que outrora o traíra, ele assume a
responsabilidade pois entre esse pedido e a postura de Filemom existe uma questão
que tem o poder e a capacidade de dar enredo a história e fazer dela uma lição...
Para toda ação uma reação certo? Lei da física...
Para toda negociação um fiador,
alguém que possa garantir que aquela transação, aquele pacto aquela negociação
estará segura...
Não foi simplesmente aceite-o e pronto, não mesmo. Teve um endosso, uma palavra, uma garantia.
Quem passa a dever agora é Paulo, ele
assumiria toda e qualquer dívida.
Claro que a partir daquele momento Onésimo
deveria cuidar da sua nova condição e honrar o preço pago pelo amigo e amado
irmão Paulo.
Mas essa questão aqui, neste contexto
é a menor delas, afinal aquém assume a conta terá a responsabilidade de paga-la
e não podemos deixar de mencionar que alguém acredita que está conta será paga.
A questão mais importante neste contesto:
Você seria seu próprio fiador?
Assumiria qualquer dívida,
responsabilidade por você mesmo?
Seria capaz de enviar uma carta recomendando-te
a alguém?
Assumiria a dívida por ti mesmo?
Tudo isso aqui, diz ao nosso respeito, que tipo de cristãos nós somos?
E o fato de estamos nos enganando
todos os dias...
Viver vestes novas e limpas em um corpo
doente e sujo?
Quais as garantias posso dar de mim
mesmo?
Quais são meus níveis de integridade
e honestidade?
Esse corpo
seria de “Frankenstein?”
Tenho recebido, tenho compartilhado!
Elizeu B. Oliveira –
06/09/2021