sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Válvula de escape!


Tenho sentido uma pressão quase que insuportável por parte de situações cotidianas, coisas que tem afligido muito, não só coração e mente, mas o corpo, toda a musculatura sofre demasiadamente devido a estas situações...
Hoje perguntei para minha colega de trabalho se a tristeza poderia levar-nos a morte, e sim, a resposta é sim, podemos morrer devido à intensidade da tristeza e por tempos longos estando om ela...
Somos bombardeados todos os dias e carregados de tantas informações, afazeres e tantas cobranças oriundas de nós mesmo, das pessoas que nos rodeiam e da sociedade de modo geral...
Uma pressão infindável e desumana...
A cada dia se pede mais, se exige mais e não conseguimos acompanhar todas estas reivindicações...
Respostas a altura, resoluções que deveríamos ter, mas que na verdade não temos.
O que mais incomoda na maioria das vezes é se ver amarrado, sem reação e muitas vezes incapaz de pelo menos rejeitar toda essa descarga de coisas e situações e nos vemos desprotegidos e incapazes de proteger os nossos...
Chega um momento que ao olhar-se no espelho, nos vemos como um recipiente e por mais esbelto que seja, por maior que seja e por mais espaço que tenha você já esta cheio, transbordando e nesse momento o sufoco toma conta do seu físico, psicológico e espiritual...
E agora o que fazer?
Poderia dizer trazer inúmeros exemplos e formas de fazer algo para tentar rebater, amenizar e até mesmo aplacar as situações, as causas e os causadores, mas seria impossível e não é este o motivo, nem a razão...
Esse é um desses dias...
O vasilhame encheu, transbordou e a tristeza se instalou a dor nos músculos mais se parece um triturador e você se vê preso, enjaulado, sufocado e só...
Minha resposta?
Para as grandes questões e situações da vida, da humanidade confesso não ter...
       Insisto em fugir de pontos de vistas, certo ou errado...
Tento sair do escuro, acender as luzes para poder ver e discernir...
Vou loucamente atrás da razão sólida e eficaz...
     Persigo a verdade e fujo o máximo possível da mentira, pois é aqui que temos que nos solidificar...
Escrevo!!!


Elizeu B. de Oliveira

terça-feira, 28 de agosto de 2018

A vida toda, suas partes e suas perdas!!!


O que nos mantem fortes são nossas raízes, elas são o mesmo que fundações ou alicerce para que ventos, intemperes e tantas outras situações não possam nos abalar e nos levar a queda e a ruína.
São muitas coisas que podem destruir a vida, sim a vida em sua totalidade e também em suas partes, afinal, a vida é um composto de muitas situações, relacionamentos, profissões, crenças e muitas outras partes constituídas ao longo dos anos e que forma um todo e esse todo com sua fundação, suas raízes e fundação...
No sopro de vida recebido, no respirar e em toda uma funcionalidade incrível de órgãos e pensamentos que nos fazem e nos mantem vivos.
Muitas partes!
Ao sermos originados, a primeira parte de varias outras que compõem a vida, o todo passa a existir. Nossos pais com suas parcelas nos formam e dai a vida começa e essa unificação é parte da nossa vida que agora passou a existir.
Nesse momento nada parece fazer sentido e precisamos de muito pouco para que a vida flua e continuamos vivos...
Assim, ao nascermos, as nossas mães passam a fazer parte de mais uma das partes do todo e algum tempo depois nossos pais também são somados e mais uma parte da solidificação do todo passa ter mais força e vigor, a vida que se expande...
Com o tempo nossos irmãos se juntam a este todo, tornando-se parte responsável por nossas vidas e assim a cada dia, a cada ano que passa mais e mais partes vão sendo somadas, acrescida e a vida que outrora parecia ser cinza e sem graça, sem motivos e fria torna-se um amontoado de sentimentos, pessoas e reações que ao viver nos tornamos vivos...
A cada situação que acontece a cada nova identidade de alguma parte somada ao todo, nosso vigor e desejo por viver cresce juntamente conosco e assim criamos identidade e passamos a entender que somos e por que estamos aqui.
E a vida não para...
Às vezes vejo a vida como um PAC – MAN, um tipo de jogo que tudo quer engolir tornando mais forte e fazendo de cada obstáculo uma nova razão de ser e continuar...
E a vida a cada dia torna se mais forte mais rica e mais saudável...
Chegam os amigos, professores. O bug acontece...
A vida com a soma de tantas partes menores vai se tornando a cada dia indestrutível e poderosa a ponto de pensar ser indestrutível e inabalável...
Chegamos ao ápice, conhecemos alguém!
Olhamos para nós e vemos que a diferença é simplesmente o que nos une...
Apaixonamo-nos e surge um amor e fazemos uma escolha única...
Mais uma parte da vida, do todo é adicionada e então você olha para todos os lados e principalmente para o passado e percebe realmente que está vivo e que nada daquilo poderia ser diferente e que esse todo seria indestrutível...
E quando pensamos que já estamos realizados e que neste todo não se pode acrescentar mais nada, você se vê surfando e ondas magnificas, majestosas e o sentimento único e inexplicável acontece, dentro de um perfeito tubo de onda você faz um lupi de 360 graus... Nascem os filhos!
Assim a vida deixou de ser vida e virou uma loucura...
A vida agora é algo inexplicável e você percebe com toda a clareza um grande maestro no comando e que todas as partes da totalidade da sua vida e algo surreal e terrivelmente majestoso...
Você esta completo.
Porem, algumas coisas começam acontecer...
Algo tende a dar errado...
Alguns ventos frios e dias escuros rondam partes da totalidade e por mais que você se torne um terrível cão de guarda suas forças tornam-se inúteis e a sua imagem de cão feroz transforma-se e você se parece mais com um gatinho indefeso e sem proteção...
As partes sofrem ataques...
Sua vida profissional esta em decadência, isso gera consequências...
Consequências transformam!
Sua vida financeira é mais uma parte do todo que começa a adoecer e enfraquecer...
E as consequências não param!
A fragilidade profissional, a escassez de recursos geram descontentamentos interpessoais e relacional com pessoas...
Consequências que atacam e ruminam!
A crise começa a se instalar e seus ramos, seus filhos perdem suas conquistas e suas regalias, perdem suas defesas e estão descobertos...
Os recursos de saúde reduzidos, a educação e suas mensalidades transformaram-se em forcas e espinhos...
A grande parte da sua vida, a cara metade se racha, e você outrora um príncipe e detentor de todo o conhecimento e poder para cuidar e manter bem perde o brilho e sua aparência agora esta mais para um boneco de porcelana cheio de trincas, sem utilidade e pronto para ser abandonado e quem sabe ser lançado fora...
Você não passa mais segurança e tornou-se desacreditado.
Agora a sua totalidade começa a enfraquecer e suas raízes sentirem o peso e a dor das terríveis tempestades...
Tempos difíceis por não querermos entender as mudanças e ver que tudo outrora construído não estava totalmente arraigado e firme...
Um tempo onde a sua mente trabalha de forma a se esconder e não a lutar...
Um tempo onde sua atenção agora jaz a porta temendo as novidades que possam surgir...
Novidades que passamos a apelida-las de monstros, pois a incerteza passa a ser parte da sua vida, e as partes dela apresentam fragilidades...
Amigos já nãos existem mais, todos se foram...
Os irmãos com suas vidas loucos para manter as partes ora conquistadas...
E nossos pais com idade avançada e o tempo feroz e sem escrúpulos os levam e nos deixam destruídos por arrancar de nós uma parte da qual pensamos não conseguir sobreviver...
E agora o que nos resta é pegar pedaços, cacos de partes e tentar montar um Frankenstein, sem alma, sem emoção e posso dizer quase sem vida, pois a cada pedaço arrancado, uma música fúnebre e um entardecer com cânticos de corvos...
Agora é tentar anestesiar-se e ajuntar aqueles poucos pedaços do todo que ainda nos resta e tentar sobreviver...
Agora é fazer o impossível para as poucas partes que tens o tenha como alguém verdadeiro, único e que de verdade daria a vida por eles...
A pior parte do todo é aquela que não te vê mesmo estando próximo a você...
É aquela que você lutou tanto para ter e que nunca o entendeu...
É aquela que nunca confiou e nem entendeu que era parte importante...
É aquela que tudo e todos era mais forte do que sua escolha por ela...
É aquela que nunca conseguiu ver quem realmente você é de verdade e que seria capaz mesmos parecendo que não deixar o próprio todo por uma única parte.
A vida pode ser diferente, nunca a mesma!

Elizeu B. de Oliveira

Compartilhando...

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Fico honrado e muito grato!!!
Um grande abraço!

domingo, 26 de agosto de 2018

Ver e levar para sermos saldáveis...



Naqueles dias, outra vez reuniu-se uma grande multidão. Visto que não tinham nada para comer, Jesus chamou os seus discípulos e disse-lhes: 2 - Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer. 3 - Se eu os mandar para casa com fome, vão desfalecer no caminho, porque alguns deles vieram de longe”.
Marcos 8:1-3

Na verdade, já vão para uns três dias que esta palavra vem e vai...
Estou sendo incomodado por esta palavra e ela não sai da minha mente e todas as vezes que estou lendo a palavra, volto nesse texto e leio novamente...
Peço sabedoria e discernimento e a grande verdade é que ainda não consegui alcançar a plenitude de tudo isso...
Então poderia me perguntar o porquê está escrevendo e a resposta é a mesma que ouvi do Senhor...
Minha palavra é viva e eficaz, e cortante e balsamo e fala aos corações e mente dando alento, alegria, temor e sobre tudo sabedoria em conhecimento e trazendo ao homem e mulher a proximidade do ser criador fazendo-os íntimos dEle.
Então fico ouvindo duas coisas... todo o tempo.
Falando sempre que Jesus teve compaixão e que estavam com fome de alimento material...
Mas eu sei e todos sabemos que Jesus é cheio de compaixão isso é fato e em todo tempo Ele demonstra isso...
Mas o fato de Jesus estar incomodado com a fome isso me deixa paralisado, fico horas pensando na compaixão por este motivo, a fome das pessoas por comida, alimento para o corpo físico.
A grande questão de Cristo é a nossa vida espiritual e que as outras coisas nos são acrescentadas...
Isso e relevante e faz com que entendemos seu zelo por obedece-lo e estarmos mais próximos dEle e vivermos com esse objetivo...
Mas a questão aqui é um tanto quanto diferente, pois Jesus estava incomodado com as pessoas não pelo fato de não estarem atentos ao seu ensinamento, ou estar cheios do poder ou extasiados pela sua bondade e sabedoria...
A questão aqui é que Jesus viu em cada um que ali estava à necessidade de comer algo, matar a fome física...
Ele via nos rostos de cada um a necessidade de alimento e foi além... Viu a forma que as pessoas que estavam ali por estarem estariam tão fracos por não estarem alimentadas, seus corpos físicos não aguentaria o retorno as suas casas ou cidades.
Isso me remete a dias atuais, e fiquei muito triste e com um grande temor, pois algo que estamos vendo todos os dias são pessoas precisando de alimento, a fome física a falta de mantimento ronda até mesmo lares de cristãos, servos e discípulos de Cristo.
Claro que poderia ir além e sair das quatro paredes de um tempo, uma célula e ir para as ruas a procura de muitos famintos, mas não, eu sinto um incomodo tão grande por parte do corpo que acredito ser o motivo do Espirito santo estar me incomodando tanto...
Não quero parecer aqui uma pessoa que representa uma politica de boas maneiras, não quero ser um hipócrita nem tão pouco um sensacionalista...
Porem o fato de podermos olhar ao nosso redor e ter compaixão e sairmos da inercia, do comodismo, da nossa zona de conforto e fazer o mesmo que Jesus fez...
Sair dessa vida esquisita e acolchoada de crente...
Ter a vontade ardente de levar até as pessoas, todas as famílias...
Estarmos abetos a doar e alimentar os outros a receber sem preconceitos e sentimentos contrários...
Cuidar-nos a ponto de poder e querer estar cheio dessa compaixão e fazer o que é melhor em nossos ajuntamentos e reuniões...
Quando repartiremos e quando receberemos será sempre no momento onde estivermos reunidos, em comunhão?
Quando as pessoas que não conhecem a Cristo, seus propósitos e suas famílias vão se aproximar, vir, ouvir e entender o que Deus tem preparado para cada ser humano?
Jesus viu que a falta ali não era palavra, oração ou louvor, Ele viu um povo com fome, necessitado e cheio de dores...
Vejo que o momento foi ontem de sairmos das nossas casas, nossa inércia. Cheios de compaixão e amor, com uma bolsa, uma sacola ou um porta-malas repleto de partilhas, alimento para a igreja, para o povo.
Um povo, um corpo, uma igreja viva, onde todos possam compartilhar de igualdade e viver um evangelho reto, puro e cheio de graça para com todos.
Nada pode nos deter destas coisas, pois o conhecemos é pratico e o amor é diário...
A sabedoria, a obediência e a partilha são obras das mão de Deus e o privilegio dado por Ele mesmo para podermos ser cooperadores em suas obras.
Acredito que sim...
Não é o final desta revelação, mas sim o limiar de muitas outras coisas que Ele mesmo quer nos mostrar...
O conhecimento é gradativo e no momento certo recebemos conhecimentos para sermos por Cristo avaliados e prontos para tais novas situações...
Circunstancias ou tempo de parar...
Recebimento do que fora revelado...
Tenho recebido, tenho compartilhado!

Elizeu B. Oliveira

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

HIPÓLITO... Um grande professor!



Retorno de férias de final de ano, ânimos nas alturas e muitas novidades para aquele período...
Claro, já estávamos tarimbados e confiantes e sabíamos que nada poderia atrapalhar aquele percurso que ora parecia fácil de mais e ora difícil de mais.
Bem, uma turma formada por na maioria de veteranos no bom sentido da palavra, não éramos crianças e muito menos inexperientes com a vida.
Muitos de nós alunos já com uma boa bagagem de vida, esposas ou esposos, filhos, cães e gatos e muitos até com algo mais...
Vida profissional em plena atividade e alguns como eu de nada entendia da nova realidade, pois vinha de alguns bons anos na área do varejo farmacêutico e agora ali, embrenhado no mundo da engenharia civil...
Muitas vezes perdido... Não a maioria das vezes perdido!!!
Uma nova realidade e uma mudança radical na direção da vida profissional, e isso já na casa dos quarenta anos de idade e com toda uma estrutura já criada.
Não poderei falar tecer muitos comentários sobre meus colegas de sala e futuros e muitos já atuais engenheiros, mas posso sim falar o que passei e senti. O que estou passando e sentindo, pois ainda estou na peleja e na reta final da minha graduação.
Em todos estes anos que já estou na faculdade e em sala de aula como aluno, vi muitas coisas acontecerem e vejo muitas acontecer ainda e sei que elas não vão parar de acontecer, pois essa é a vida, transformações a cada instante e digo que tanto para melhores como para piores...
E dentro de tantos acontecimentos, tantas mudanças e em todo esse tempo de transformações, algumas são notáveis e é impossível passar despercebido.
Muitos colegas, que vi em constante transformações, pessoas que apagadas, desempregadas, casadas, acidentadas e uma infinidade de mudanças que enriqueceram nosso conteúdo somente pelo fato de ver e conviver com todas essas mudanças...
Mas existem aquelas memoráveis, aquelas que dentre tantas vale ser ressaltadas e lembradas...
Vale a pena serem ditas, pois é uma questão de mérito, de honra.
Um belo dia, primeira aula de um recém-chegado professor que segundo ele já com experiência na área de ensino, e com um tom um tanto quanto de superioridade e arrogância, um olhar tranquilo, mas de poucos amigos e uma vontade enorme de mudar o mundo, pelo menos o mundo daquela faculdade.
Após cumprimentar a turma, e dizer algumas palavras sobre sua pessoa de onde viera e por quais instituições de ensino passou, lança sua primeira e preciosa pérola.
Uma comparação que nunca mais vou esquecer é uma frase na qual tenho escrito registrada para servir como motivação.
Ele nos disse que não seriamos, disse que éramos engenheiros e desta forma deveríamos nos portar como tais, nos valorizando de forma digna e nos colocando em um patamar que até então eu nunca tinha me imaginado...
Ele nos deus em poucas palavras autoridade e a grandeza do que éramos e do mundo que estávamos a pertencer naquele momento.
Aquilo para mim foi tudo, eu que nunca tinha estado em uma sala de aula de uma faculdade e que de um mero atendente pude sentir o poder de tudo aquilo.
Mas como tudo não é perfeito ele recomeça e agora com um novo discurso nos coloca a prova e diz que faria da sua trajetória naquela faculdade um lugar de respeito e que aplicaria com a maior seriedade e com severa dureza tudo quanto tinha vivido por onde passou como aluno e que não aliviaria por nada e que se quiséssemos algo teríamos que voar atrás para os resultados através dele serem alcançados.
Um balde de agua fria!!!
A sensação de poder que eu tinha adquirido nos poucos momentos de inicio de aula foram todos por ralo a baixo, pude pensar em uma fração de segundos que não encontraria uma maneira solidada e plausível para acompanhar aquele professor.
Com toda minha bagagem e toda uma vida, dia a dia que tinha nas mãos para administrar seria impossível ir à frente com uma metodologia daquela e que com todas as coisas que eu lidava todos os dias, família, trabalho, finanças, saúde, seguranças e tantas outras coisas que um pai de família precisa se preocupar eu simplesmente murchei e vi um futuro pouco promissor com aquelas palavras...
Mas com um tanto de teimosia e um apoio incondicional da esposa e da família, continuei e assim tudo começou a acontecer...
Gostaria de ser mais detalhista nesse e em outros aspectos, mas precisaria de muito tempo, muitas folhas e de milhares de caracteres então me retenho em uma só palavra:
EVOLUÇÃO!
De um modo geral, todos nos evoluímos em todos estes anos na faculdade, nesta instituição de ensino, mas honra mesmo para um professor.
Sim esse cara que deu aquela aquecida, animada nos alunos e depois um belo balde de agua fria...
Ele não perdeu seu empenho em fazer o melhor...
Ele em hipótese alguma desistiu da turma ou de cada aluno em individual...
Em momento nenhum desanimou de lutar pela instituição, pelo contrário, sempre sugestionando e lutando por melhorias, tanto físicas como didáticas...
Sempre severo com ordem e integro ao dinheiro pago por cada aluno pelo tempo de suas aulas...
Dividido sim entre seu empreendimento, mas apaixonado pela sala de aula...
Alguns dias difíceis como qualquer ser humano, mas sempre lá...
Nunca mais se ouviu dizer eu sou o tal...
Criticas a colegas ou a instituição não se ouviu...
Determinado sempre, paciente como nunca e observador constante.
Hoje o que se vê é algo grandioso, sem muitas condecorações ou homenagens...
Sem grande destaque, mas integro...
Disposto a mudanças, ao novo de todo novo dia.
O que dizer de um professor, de um lutador e posso dizer um amigo?
Um grande educador!
Um grande líder!
Um ser humano digno e de princípios!
Um cara que mudou sua historia dentro da sala de aula e fora dela...
Um cara que viu as necessidades de cada aluno, como pessoa e como aprendizes...
Um cara que quando viu que era ora de mudar, mudou...
Um cara que se reinventou...
EVOLUIU.
Fica aqui minha admiração pelo exemplo...
Minha homenagem a um grande professor...
Honra-lo!
A honra de poder ter compartilhado e estar compartilhando grandes momentos de aprendizado.
Parabéns e muito obrigado!
Elizeu B. de Oliveira

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A base!!!


Acredito que se percebe em meus escritos que de formas às vezes bem explicitas e outras bem sutis falo um pouco de mim...
E confesso que isso é bem verdade, pois nós seres humanos somos tão inconstantes e frágeis que não a possibilidade de sermos totais em tudo.
Pois bem, acredito que por tanto pesquisar, ler e ouvir e claro vendo também estou crendo que isso não é verdade.
Nossas fragilidades têm como base onde nos ancoramos, isto é, vejo cada ser cada vida como se fossemos algo que necessitasse de raízes, no caso de arvores...
Fundamentos como sapatas, tubulões ou estacas no caso de construções, no caso de das edificações...
Nossas alternâncias estão no fato e não simples de que os grandes e inúmeros hinterperios da vida, de todos os dias nos ruminam, nos pressionam e nos mondam a cada instante e isso nos incomoda, nos rotacionam e nos tiram da linha...
Assim, a grande razão de nossas estruturas estarem tão fragilizadas, ruminadas, esburacadas, consumidas, insertas e confusas está ligado diretamente ao fato de que a nossa base, nosso alicerce esta fraco, raso ou inexistente.
Em que nos baseamos?
Parece ser uma resposta difícil, mas acredito que não...
As indecisões se baseiam nos fatos improváveis e na falta da credibilidade de que se não der começarei novamente...
As inconstâncias que tenho em ir e vir estão firmados no medo de que algo possa não dar certo.
E que garantia há se o acerto seria o melhor caminho naquele momento, e quem pode dizer o contrário sendo que é nas quedas que aprendemos a nos levantar?
Ser ou não ser?
Parece uma interrogação humana e infindável, do tipo que mostra a falta de sensibilidade de perceber, ver, reconhecer e sentir realmente em fatos reais tangíveis e palpáveis o que realmente somos...
Ser alto ou baixo? Seja o que és não o que gostaria de ser, se aceite da forma que fora criado, faça seu alicerce prevalecer e ditar sobre as circunstancias da sua vida...
Ser brando, pardo, negro ou amarelo? Não crie pesadelos, não seja escravo de cores ou não viva se transformando, deixe de se pintar e enganar a todos sendo medíocre por não engana-lo a si mesmo...
Ser escravo ou livre? Consulte sua fundação, acredito que a liberdade é para todos, não precisa ser o que não é não precisamos viver sobre um forte jugo e pressão de muitos e da sociedade que hoje é direcionada por uma mídia infiel e capitalista e que a muito não oferece se quer uma pequena fresta de uma saída para que as pessoas vivam de forma digna...
Ser pais ou ser mães? Sem essa! Seja pai, ou seja, mãe, não tente ser os dois é impossível por mais que muitos preguem essa possibilidade.
Digo isso no desejo de lembrar a homens e mulheres de ocuparem seus devidos lugares no âmbito familiar, e da sociedade.
Sociedade esta que a cada dia falida por não entender mais e perder o censo de que o verdadeiro ser tem origem em uma família e que esta a base da sociedade esta sendo bombardeada todos os dias pela falta de responsabilidade, caráter, integridade de homens e mulheres que estão deixando seus lugares, abandonando suas estruturas e fazendo com que a responsabilidade e compromisso, oriundos da escolha de um compromisso torna-se algo banal e fútil.
Ser um corrupto ou integro? Lutar para que todos possam usufruir de um lugar digno e bom para gerações atuais e futuras, deixar de acumular riquezas ilícitas e ver pessoas e vidas recebendo tratamentos, ensinos e segurança dignas de seres humanas que são.
Eu poderia ficar aqui a noite toda e o dia também perguntando, ser ou não ser, mas eu sei qual a questão...
Olhe para si, olhemos para nos mesmos...
De onde vim, para que fui formado e por que tentar ser o que não sou.
Perguntas complexas e ao mesmo tempo simples, pois nossas lutas atuais estão em fazer mudanças onde não existem motivos e necessidades de acontecer...
Nossos desejos estão nas coisas improprias do tipo, desejar o do outro, isso esta nos apodrecendo...
Nossas ambições tem endereço certo, um cadáver imóvel, gélido e sepultado em um lugar aonde pessoas vivas vão uma vez ao ano e olhe lá...
Nossas mudanças muitas vezes indevidas e improdutivas por não aceitar quem somos de querer ser o que não somos e de tentar viver uma vida que não é a nossa rumina nossas esperanças e nos destroem com uma falsa realidade e um engano latente...
Seja simples, seja você...
Seus olhos são azuis, mantenha os assim esta é sua essencia...
Se seus cabelos são crespos, caracolados, ondulados, invista nisso, sua insatisfação esta no fato de não se aceitar e viver tentando ser o que não és...
Não faço uma apologia para que fiquemos na inercia e não tentamos melhoras, mas que as melhoras não se detenha a tão somente você.
Melhoras estão diretamente ligadas a mudanças de comportamento para uma humanidade forte, uma sociedade digna e sólida, uma família de princípios onde se respeitam se protegem, se relacionam, se amam.
Eu tenho uma base, entendo que sem ela poderia ser levado, arrastado por ventos de diversas magnitudes, temporais e contratempos...
Entendo que cada pessoa deveria rever conceitos, não de modernidade, pois a cada dia nos destruímos, mas conceitos de eternidade...
Insisto em lembrar-me todos os dias que o meu querer incessante, inconstante e incansável de ter, me distancia de uma forma tão veloz dos meus princípios e da minha originalidade, da minha fundação e às vezes deixo de saber quem realmente sou...
Eu sou um, mas não sou suficiente...
Sou um, mas não sou absoluto...
Sou um, mas não sou indispensável...
Sou um porem pertenço ao sistema perfeito...
Sou um e posso ser quem realmente sou...
Sou um e dependo de muitos...
Sou um e já era conhecido muito antes de ser formado...
Sou um dentre muitos que acredita.

Elizeu B. Oliveira


terça-feira, 14 de agosto de 2018

Simplicidade e magnitude!!!


Às vezes quando muitos dias se passam e eu fico sem escrever fico quase louco, pois são tantos pensamentos borbulhando na cabeça que parece um vulcão prestes a entrar em erupção e vou dizer, é incrivelmente de mais!!!
Pois é, esta semana muita coisa aconteceu, mas hoje gostaria de falar sobre simplicidade e magnitude, algo que chamou mesmo minha atenção e que deveríamos pensar mais no assunto e de maneira urgente viver tipo de reflexão.
Sábado passado estive em um casamento, claro, serei discreto quanto a nomes, pois isso não vem ao caso.
Quando pensamos em um casamento, quando falamos de casamento, logo vem em nosso pensamento, glamour, exuberância, status e claro festas regadas de muita comida, bebida e claro o bolo e todo o seu esplendor perdendo tão somente para a noiva, pois esta é a grande atração e referência neste evento.
Claro, não querendo entrar em méritos porem quem espera é à noiva...
Pois o noivo vem e a leva consigo para as núpcias onde é de sua responsabilidade (do noivo) ama-la e dar a vida por ela.
Mas continuando, e voltando ao casamento ora referenciado, há muito tempo nunca me senti tão bem, confortável e de certa maneira realizado, pois, pude ver a excelência em que as coisas deveriam ser e acontecer e como nós seres humanos perdemos a direção e o rumo verdadeiro das coisas, focando tão somente as coisas e esquecendo-se do ser.
Um tempo onde pude eu e minha família ajudar a família da noiva em detalhes no lugar e da festa...
Um tempo onde não se focava roupas, poses e posições...
Um tempo onde a liberdade de ser parte de tudo aquilo nos constrangia de tal forma a tornarmos família...
Um tempo onde cada pessoa que adentrava a festa não era simplesmente mais um convidado, mais sim, membros de uma grande família...
Um tempo onde não se via artifícios tecnológicos, e de grande impacto, mas um ambiente puro, natural e de grande comoção...
Um temo onde um convidado especial, Jesus, fazia-se presente e caminhava entre todos...
Um tempo que tudo o que acontecia não era fruto de uma programação, teatro ou movimentos inventados, mas a naturalidade de casa um...
Um tempo onde se percebeu que se convidado fora, o motivo era realmente sincero, despretensioso e leal.
Desde convidados, família e aqueles que orquestraram a festa, tudo na mais perfeita naturalidade e sinceridade, e mesmo que entre nós existisse alguém fora do que pude perceber e alcançar, fora destruído pela intensidade, liberdade e naturalidade de tudo que acontecera...
Claro, não poderia deixar de falar dos noivos...
Ele, a simplicidade no olhar e a intensidade de todo o momento no seu semblante...
Eu pude repara-lo e ver sua face ao avistar sua amada, uma face abasbacada, feliz, e incrédulo pelo momento pelo qual estava passando...
Acredito que ele se perguntava se realmente era ele que estava ali e se tudo aquilo estava realmente acontecendo com ele...
Um noivo sereno, tranquilo, mas perplexo movido pela total novidade e a ansiedade.
Quanto à noiva...
Bem, poderia escrever um milhão de palavras e não seria suficiente. Mas o que realmente marcou foi sua gratidão.
Pude ver em seus olhos uma felicidade gerada pela gratidão, não de estar se casando com o homem mais belo entre todos, não pela sua fortuna, sei que ele não a possui...
Via em seus olhos a gratidão por toda uma vida...
Uma vida de lutas, situações diversas e adversas, tempo de espera, sua família, seus sonhos suas perdas...
A gratidão de ter chegado ali, sendo ela mesma e mantendo uma postura de toda sua vida.
E eu, sai daquele lugar assim, maravilhado, e de sobremaneira feliz em poder presenciar tudo isso e viver um pouco de toda essa simplicidade emocionante e ver que em situações tão simples, em fatos e coisas meramente humanas e sinceras, sem a pretensão e a preocupação do ter e tão somente no ser.
Vejo nisso a felicidade que tanto almejamos e que corremos tanto atrás e nunca alcançamos.
Sou eternamente agradecido o convite de poder participar de um momento impar e memorável, e desejar a este casal toda a felicidade, não a que o mundo pode dar, mas a felicidade oriunda de bênçãos que somente Jesus pode conceder.
Parabéns aos Noivos!!!

Elizeu B. de Oliveira

domingo, 5 de agosto de 2018

Esperança!



Dias de reticências ou ponto final?
Dias que já terminam sendo que parassem nem ter começado...
Dias de penumbra, de frio seco e de gélidos contatos...
Dias que o escuro tornou-se claro e que luz é sinônimo de fábulas e contos de fadas...
Dias de guerra e de muitos cadáveres e somos um deles...
Dias de esquinas e muitas indecisões e becos silenciosos e sem saída...
Dias em que o sol nasce porem o tempo impetuoso e nuvens negras e carregadas de furor riem da sua cara...
Dias de multidões e de poucos amigos...
Dias de muitas pessoas, mas bem acompanhado da solidão...
Dias de negro humor, os motivos para risos não existem...
Dias de risos falsos e amarelos, a dor interior e implacável...
Dias de grutas, cavernas e labirintos...
Dias da fraqueza cheia de músculos e ativa...
Dias de fúria, de arrochos, de fios...
Dias em que o que resta e as magrelas e bambas pinguelas...
Dias em que nos vemos como somos. Ou não!
Dias em que seu grito se esconde no peito, na garganta e sua boca transforma-se em lápide sobre um sepulcro...
Dias em que a nossa majestade não nos serve para nada...
Dias em que nossas roupas de gala se revelam os verdadeiros trapos se mostram, isso é o que são...
Dias em que cada hora que passa, passa em sentido contrário e que o dia não é longo e sim eterno...
Dias em que nossas asas estão secas, nossos olhos escurecidos, nossas almas amarguradas...
Dias que as grandes histórias e os memoráveis acontecimentos foram transferidos para outros...
Dias em que o que achamos que é nosso se torna de verdade nossos...
Dias em que a agua não mata a sede, o fogo não aquece e a dor torna-se mais um de seus muitos membros...
Dias em que vemos sem ver e nosso redor não nos diz muita coisa...
Dias em que todos os cumprimentos se parecem mais com xingamentos e perjúrios...
Dias em que qualquer coisa é qualquer coisa e o que vier deixou de ser lucro...
Dias em que nossos laços foram rompidos e que todas as tiras e fitas que nos ligavam parassem fios de fumaça onde o vento espalha...
Dias em que o sozinho é sofrido, mas eficaz...
Vinte e quatro horas eternas...
Uma vida inteira vivida em um dia fúnebre, onde nos encontramos infermos, sujos, cansados, amassados, ridicularizados, sem esperança e aprisionados...
Uma vida inteira em vinte e quatro horas de sofrimentos, arrependimentos, vontades e sonhos...
Horas eternas e internas de um ser arrastado, devastado por vontades, desejos...
Eternas, pois elas nos sacrificam, consumem-nos por dentro.
Quantas vezes errei?
Quantas vezes podemos errar?
Posso fazer algo para mudar e cauterizar toda a dor, sofrimento e o mostro do arrependimento?
E agora?
Continuo? Vou além e vivo um dia por vez?
Dopo-me e me entorpeço para não viver a realidade e criar um universo paralelo e sem dor?
Encolho-me e com os olhos praticamente fechados vejo a vida passar?
Parar de viver para mim e para os outros?
Deixo tudo e passo as responsabilidades para outros?
Grito? Choro? Falo ou emudeço?
Abro a porta que ha em mim mesmo, entro em mim e me tranco por lá!
No meu silencio, no escuro da minha alma e nos lugares intocáveis do meu ser espero...
Pois sei que em algum lugar, no mais profundo abismo da minha alma e talvez no amago de um lugar que terrivelmente distante e praticamente inexistente vou encontra-la...
Assim me sinto seduzido, anestesiado.
Tudo pode mudar!

Elizeu B. Oliveira