quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Somos estrelas?


 
    Hoje lendo a palavra e ouvindo a voz, fiquei extremamente impressionado e confesso muito decepcionado comigo, pois o que tenho sido que referencia que modelo, que luz estou transferindo que discípulo e referencia sou eu...

No livro de Mateus 2:10, diz:
E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso jubilo.

Vendo...

Estrela...

Alegraram-se...

Grande...

Intenso...

Jubilo...

Costumo procurar sempre uma referencia um marco, um ponto de apoio uma seta, algo que me faça ver o que insisto em não ver ou esquecer o que vi.

Na bíblia, vemos muitos marcos e estes servem para mostrar ao povo e a nós deste presente século grandes coisas, fatos e realizações que insistimos em esquecer e fazer de conta que não sabemos.

Pois bem, esse verso é incrível e faz com que as comparações sejam feitas de forma correta e que nos remete a pensar o que temos feito, o que temos falado e a forma em que estamos sendo vistos, isso claro como discípulos de Jesus Cristo.

O mundo, todos os dias nos veem. Nossos pais, nossas esposas e esposos, nossos filhos e filhas, amigos, parentes, colegas de trabalho, escola e faculdade. Estamos sendo observados todos os dias...

O que veem? Algo que reluz? Algo que brilha? Algo que fascina? Que chama a atenção? Que aponta para uma direção? Que mostra uma saída? Que reflete algo grandioso? Que mostra um caminho? Que se posiciona em um ponto oportuno e estratégico? Que vale mesmo a pena? Eles veem uma estrela?

Uma festa...

A alegria contagia, faz a gente festejar, nos faz chamar familiares, amigos. Quando estamos alegres, não conseguimos esconder é algo que queremos mostrar, compartilhar e fazer com que todos possam sentir e viver conosco toda esta alegria.

Então de uma maneira muito grande, incansável e revigorante, com muita musica, vivas e júbilos comemoramos o motivo da nossa alegria.

Qual o motivo?... Quem é o motivo?... Como posso saber?

Alguém me trouxe a noticia, alguém me serviu com a boa nova, alguém se fez de marco de referencia... DE ESTRELA.

Não aquela estrela que hoje se ouve e se vê.

 Não estas estrelas apagadas de seres que são como a erva e a flor do campo que hoje nascem mais amanhã murcham e caem, que não servem de direção nem para elas próprias...

Mas uma estrela como aquela que mostrou aos três magos a direção, o caminho, o ponto certo o lugar onde ancorar e descansar...

Uma estrela, uma referencia de onde esta a verdadeira paz, a vida em abundancia e a liberdade de fato...

Uma estrela que mostra a direção da justiça da honestidade do entendimento e da verdade...

Uma estrela que faz da sua razão o mostrar a direção e nada mais, que não chama para sim mesma o foco, mas aponta para quem realmente é e pode...

Olhei para cima, fechei meus olhos e tentei ver a estrela que sou, tentei enxergar a direção que tenho dado aos que me rodeiam, tentei vislumbrar homens e mulheres chegando até Jesus através de mim...

Por um pouco mais de tempo tentei ver se pessoas estão olhando para mim e sentindo a alegria tão grande e demonstrando-a através de júbilos por terem encontrado o sentido de suas vidas na vida de Jesus...

Que marcou tenho sido?... Que marco sou?... Que estrela sou eu?

Apontemos a direção, não só com palavras pois a estrela que apontou a Jesus não podia falar, mas com atitudes dignas e brilhantes nas quais fomos escolhidos para fazer.

Tenho recebido, tenho compartilhado!

Elizeu B. de Oliveira

28/08/2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014

RETORNANDO


         Aconteceu-me um fato hoje que me deixou muito...
         Sim, reticências, pois não encontrei uma palavra para demonstrar, para dizer.
         Estava estudando e de repente minha filha me liga e percebi uma voz embargada do tipo, estou chorando. E claro, como todo bom pai, a menina dos meus olhos não pode estar triste, vou ver o que se passa o que esta a acontecer.
         Fui ate onde ela estava e para minha surpresa estava vendo um filme.           Parou tudo e olhou para mim. Estava mesmo com aqueles olhinhos todos cheio de lagrimas, narizinho escorrendo e fixamente a me olhar disse: - Pai, que filme lindo!
         Nossa pensei, deve ser uma historia mesmo muito linda e acredito que pela forma que ela estava, poderia marcar sua vida.
         Então ela começou a me contar sobre o filme. O enredo da estória era de compaixão, amor, cuidado e confiança.
         Deu pra notar?
         Deu para parar um pouquinho e ver algo extraordinário?
         Deu pra perceber o que realmente pode mover?
         Deu pra tentar pelo menos procurar saber o que nos move?
         Uma criança de nove anos de idade consegue sim se emocionar com tais coisas...
         Mas somente elas? E nós adulto? O que houve conosco?
         Compaixão, amor, cuidado e confiança... Estórias para crianças mesmo não é?
         Como anda meu coração? Como esta minha realidade diária?
         O que tenho feito para que o prazer da vida seja algo natural e real?
         Onde estou e o que ando fazendo?
         Quais meus caminhos e quais as marcas que tenho deixado?
         Em um mundo habitado por pessoas, onde anda os relacionamentos? O bem comum?
         O amar alguém como eu me amo?
         Poderia dizer que existem muitas pessoas más neste mundo...
         Sim mas qual a causa?
         A física explica que para cada ação uma reação... Pesado né!
         Os meus atos, minhas atitudes tem criado barreiras, distancias e sobre tudo abandono e terror...
         Tem criado monstros, tanto físicos quanto psíquicos.
         Minha ganância, meu egoísmo e egocentrismo têm feito de mim um homem sem frutos, isto mesmo, sem o que sentir, sem o que alimentar.     Alimentar minha alma e deixar de ser um robô, mesmo sendo composto de carne e ossos...
         Compaixão?
         Amor?
         Cuidados?
         Confiança?
         Estas coisas hoje uso mesmo é para minha promoção, sensacionalismo barato e promoção do meu eu, da minha cara que na verdade não condiz com o que realmente sou...
         Posso ate usar alguma destas coisas... Usar.
         Então me fica como lembrete, um recadinho sutil e pequenino, naquele pedaço de papel da sacola de pão.
         O que nos tornamos?
         Que seres estranhos somos?
         O que quer dizer mesmo sensibilidade?
         Por que insistimos tanto em sermos tristes? Rancorosos? Ingratos? Presunçosos? Amantes de nos mesmos, simples mortais?
         Tentamos todos os dias entender de tudo para sermos mais ricos, ter extatus, sermos bajulados e quem sabe notados.
         Nossos dias são noites, e nossas noites são esconderijos de uma vida sem sentido e sem direção...
         Nossa essência já desconhecemos, nossa visão já é turva e nosso querer é inserto e duvidoso...
         Problemas com a fabricação? Acredito que não.
         Mas caso seja, que tal procurar o fabricante?
         Quem sabe assim com a sua permissão ele não recondiciona e restaura a criatura?
         Quem sabe ao procurá-lo não retornaremos a ver o que a muito não mais vemos? E voltamos a ter sentimentos sem falsidade e escambo.
         Quem sabe os requisitos que a muito não mais temos ou que somente o usarmos em momentos esporádicos possas realmente voltar a fazer parte da nossa vida, assim como de uma criança que sente e sabe realmente o que é viver devido a sua ingenuidade e dependência ao criador e ver o que não mais estamos vendo.
         Não sou adivinho, longe de mim. Só me exponho na ânsia de retornar, voltar ao criador. Viver!
         O querer intensamente em voltar a viver de maneira tal na qual fui criado para viver...
         Viver como se fosse uma criança, sem pretensões, sem reservas, observadores dos pais, (sim pais verdadeiros), sonhadoras e sobre tudo felizes com o mundo todo que tem, mesmo sendo em uma simples e emocionante ficção.
         Como dizia o poeta: É TEMPO DE OLHAR PRA DENTRO SER MUITO MAIS QUE TER.
         Volte ao criador!
         Tenho recebido, tenho compartilhado!
Elizeu B. de Oliveira
19/08/2014


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

PORQUE ESCREVO?



         Acredito que já tem aproximadamente uns noventa dias ou mais que nada escrevo. Motivo? Simples e ao mesmo tempo complexo.
         Estive pensando muito sobre as coisas que escrevo e estas coisas, palavras elas me vem todos os dias, ao levantar, escovando os dentes, no banho, no meu local de trabalho, ao volante, no memento em que vou fazer a ronda noturna no quarto de meus filhos antes de ir me deitar...
         Escrevo sobre muitas coisas, mas de todas o que mais quero expor mesmo é a grande boa nova, a que nunca fica velha e a cada dia se renova e me da esperança e certeza que a verdade é sempre melhor, que a luz a claridade é o lugar melhor para se estar e que as tentativas diárias que tenho de manter a sanidade e a vontade de estar junto à verdade é o que de mais valioso tenho e que um sonho de ver e de viver junto com toda a humanidade o inimaginável, do amor ao criador ser o maior prazer de tudo quanto se pode ter.
         Escrevo por sentir o que vivo, em entender o sobrenatural das coisas naturais. Da simplicidade de que a verdade é a única forma de se caminhar com segurança. Segurança esta que já não se sente mais...
         Escrevo por tentar todos os dias fazer diferente, por mais humano e frágil que eu seja, de me lembrar todos os dias que quero continuar tentando, que vale a pena continuar tentando e que após aquele véu escuro da morte, algo me espera algo que minha alma anseia e tanto quer, algo que deseja ser visto e vivido...
         Escrevo muitas vezes como parábolas, sim, tento imitar a Jesus nisso também. Fácil?  Claro que não, pois o mostro que abita dentro de mim rugi todos os dias mais escolhi aprisioná-lo, não com grades de ferro que podem ser quebradas, mas pela escolha que fiz ao entender que algo maior, melhor e mais poderoso posso ter.
         Escrevo para me lembrar que a fúria que às vezes sinto a tristeza que ronda meu coração, a angustia que às vezes tenta assolar a minha alma é aplacada por um amor sobrenatural, algo tão grande que se mostrou pela entrega da própria vida...
         Escrevo para lembrar aos homens que vale a pena sermos homens, que devemos continuar com o legado da responsabilidade que um dia nos foi presenteada. Para lembrá-los da semelhança que temos com o criador.        Dizer todos os dias para que em suas mentes fique gravado a grande honra de poder ser o cabeça, o sacerdote, aquele que ouve e executa.
         Lembrar que todos os dias seja seu troféu, seu triunfo a conquista do coração de sua esposa, uma conquista feita pelo amor, carinho, zelo, cuidados e respeito. Não esquecendo que ela é o vaso mais frágil.
         Lembrá-los ainda que é um tolo aquele que algo começou sem os devidos planos e projetos e não conseguiu terminar e que não se diz sim hoje e amanha por um mero capricho, um descuido do acaso, uma mudança de humor ou uma possível troca de preferência, deixa tudo que começou e simplesmente se vai...
         Para lembrar aos que já são pais, que estarão sobre vocês a responsabilidade de terem direcionados seus filhos, tanto para o bem, quanto para o mal, tanto para a verdade quanto para a mentira...
         Escrevo para que de uma forma suave e tenra, chegue aos corações das mulheres, lindas, mas frágeis, perceptivas e corajosas, mas também dependentes.
         Para que não se deixe ser enganadas com mensagens sutis e perversas, que o adjunto possa ser evidencia e que a superioridade de nada serve para criar barreiras entre os sexos.
         Que elas vivam para serem ornadas, amadas e respeitadas, tendo o cuidado com as palavras de fora, lisonjeiros falsos e interesseiros.     Lembrando que seus corpos é algo de muito valor que se não se da ou vende ou mesmo que não se exponham e sejam comparadas com manequins em vitrines de lojas.
         Exponha suas necessidades a seus maridos. Lembrando sempre que eles não são adivinhos e que querem sim saber suas necessidade, mas que elas digam quais são. Que sejam o balsamo e não o absinto na garganta de seus maridos...
         Aos filhos escrevo para que se lembrem sempre que a honra tem que ser dada a quem tem honra, que os pais foram colocados sobre a vida deles pelo próprio Deus e que seus dias são prolongados mediante a sabedoria que adquirem dos pais pela obediência e através desta serão homens e mulheres íntegros, honrados e felizes
         Escrevo para a humanidade, pois sei que ela grita com gritos horríveis e ensurdecedores pelo Pai, pelo criador, pelo retorno, pela paz interior que se foi e hoje se vive momentos de alegria tão passageiras que de nada valem e a cada dia que passa mais doente e deprimente se encontra.
         As escolhas são simples, mas não a fazemos, estamos vivendo desgarrados, sem rumo, sem direção.
         A humanidade sobrevive, pois não mais esperam o amanhã e a normalidade que hoje é anormal, se mostra como uma maquiagem, fazendo de um rosto triste e sem vida, uma mascara de alegria plástica e vazia.
         E por final, escrevo para mim, para sempre me lembrar que nada sou nada posso, e nada tenho. Para me lembrar todos os dias que as coisas que eu quero não faço, mas as que não quero isso é uma constante...
         Quero todos os dias escrever para que desta maneira eu possa tentar redirecionar, voltar para a direção da verdade, quero com isso me lembrar que sem a ajuda devida vai ser muito difícil e sem o criador, impossível.
         Tenho recebido, tenho compartilhado!
Elizeu B. Oliveira
18/0/2014

domingo, 3 de agosto de 2014

NOSSOS PORQUÊS!


Temos muitos porquês nesta nossa curta vida, digo curta, pois os milhares de milhares de porquês nos acompanham em todos os dias.

Mas o que mais me incomoda é a facilidade que temos de fazer tudo, de tudo mesmo para estes porquês aparecerem. Como entender? Não sei mesmo, e vou morrer tentando entender e acredito que nunca saberei.

Tenho a facilidade de errar tão grande que às vezes penso que nem sou...

Todos os dias da minha vida tenho escolhas, opções, caminhos para optar e escolher, nessa hora, a hora de fazer de modo tal para os benditos ou malditos porquês não surgirem, Bum... Estou eu novamente me perguntando, por quê?... Por quê?...Por quê?

Então o que me deixa frustrado e desanimado é a facilidade que tenho de sempre optar por motivos infinitos de estar sempre na mesma condição de arrependimento e tristeza por novamente me fazer a mesma pergunta.

Muitos podem dizer que me cobro de mais, outros podem dizer que a vida é feita de escolhas e que nestas escolhas posso errar...

Outros podem dizer que isso é balela e que faltou posicionamento e entendimento da situação...

Outros mais amigos dizem que faz parte da vida e que os erros e acertos que cometemos faz parte do nosso viver...

Parece muito fácil, olhar as coisas, as situações de modo irresponsável, olho ao meu redor e vejo muito isso, milhares de pessoas deixando a vida os levarem e não fazendo nada para direciona-la, tomando as rédeas da própria vida.

O que quero dizer é que me falta um posicionamento um ponto de referencia uma diretriz...

O que falta e uma escolha definitiva e postural, uma escolha pessoal das coisas que quero pra mim e mesmo que eu venha me arrepender me manter firme nesta escolha.

Percebo a fragilidade da humanidade e a grande cede que a mesma tem de querer algo intensamente e não saber o que é esta coisa.

O fato de não saber o que, me faz mentir tanto pra mim mesmo quanto para os outros...

O fato de não entender a razão a grande causa e o motivo certo somado a minha fragilidade como humano, me faz optar constantemente pela mentira e nunca pela verdade...

O que quero para mim? O que a humanidade deseja? O que o mundo precisa?

Entendo que vivemos sempre indecisos. Minha indecisão como homem é o que mais me afasta do criador...

Que meus porquês existem por não entender a essência das coisas, e não por serem ocultas, mas por não escolher firmar nelas...

Nossos erros são provenientes das mesmas condições dos acertos, sabemos, mas não queremos aceitar que não existem meias verdades ou meias mentiras...

Que queremos viver as duas coisas ao mesmo tempo, um misto de verdade e mentira.
Um pouco de agua doce e um pouco de agua salgada...
Um pouco de agua e um pouco de fogo...
Calor e frio ao mesmo tempo.
          As nossas pelejas origina-se de nosso interior, pois é de lá que vem todos estes porquês é de lá que vem toda esta inquietação, pelo fato de querermos um pouco de cada coisa e nunca intender que nossos necessidades se resumem em um único lugar, criação.

Nossas duvidas estão diretamente ligadas ao leito de um rio, não conhecemos onde este rio desagua e muito menos onde ele nasce.

Tenho recebido, tenho compartilhado!

elizeu b. oliveira – 03/08/2014