Acredito que já tem aproximadamente uns noventa dias ou mais que nada escrevo. Motivo? Simples e ao mesmo tempo complexo.
Estive pensando muito sobre as coisas que escrevo e estas coisas, palavras elas me vem todos os dias, ao levantar, escovando os dentes, no banho, no meu local de trabalho, ao volante, no memento em que vou fazer a ronda noturna no quarto de meus filhos antes de ir me deitar...
Escrevo sobre muitas coisas, mas de todas o que mais quero expor mesmo é a grande boa nova, a que nunca fica velha e a cada dia se renova e me da esperança e certeza que a verdade é sempre melhor, que a luz a claridade é o lugar melhor para se estar e que as tentativas diárias que tenho de manter a sanidade e a vontade de estar junto à verdade é o que de mais valioso tenho e que um sonho de ver e de viver junto com toda a humanidade o inimaginável, do amor ao criador ser o maior prazer de tudo quanto se pode ter.
Escrevo por sentir o que vivo, em entender o sobrenatural das coisas naturais. Da simplicidade de que a verdade é a única forma de se caminhar com segurança. Segurança esta que já não se sente mais...
Escrevo por tentar todos os dias fazer diferente, por mais humano e frágil que eu seja, de me lembrar todos os dias que quero continuar tentando, que vale a pena continuar tentando e que após aquele véu escuro da morte, algo me espera algo que minha alma anseia e tanto quer, algo que deseja ser visto e vivido...
Escrevo muitas vezes como parábolas, sim, tento imitar a Jesus nisso também. Fácil? Claro que não, pois o mostro que abita dentro de mim rugi todos os dias mais escolhi aprisioná-lo, não com grades de ferro que podem ser quebradas, mas pela escolha que fiz ao entender que algo maior, melhor e mais poderoso posso ter.
Escrevo para me lembrar que a fúria que às vezes sinto a tristeza que ronda meu coração, a angustia que às vezes tenta assolar a minha alma é aplacada por um amor sobrenatural, algo tão grande que se mostrou pela entrega da própria vida...
Escrevo para lembrar aos homens que vale a pena sermos homens, que devemos continuar com o legado da responsabilidade que um dia nos foi presenteada. Para lembrá-los da semelhança que temos com o criador. Dizer todos os dias para que em suas mentes fique gravado a grande honra de poder ser o cabeça, o sacerdote, aquele que ouve e executa.
Lembrar que todos os dias seja seu troféu, seu triunfo a conquista do coração de sua esposa, uma conquista feita pelo amor, carinho, zelo, cuidados e respeito. Não esquecendo que ela é o vaso mais frágil.
Lembrá-los ainda que é um tolo aquele que algo começou sem os devidos planos e projetos e não conseguiu terminar e que não se diz sim hoje e amanha por um mero capricho, um descuido do acaso, uma mudança de humor ou uma possível troca de preferência, deixa tudo que começou e simplesmente se vai...
Para lembrar aos que já são pais, que estarão sobre vocês a responsabilidade de terem direcionados seus filhos, tanto para o bem, quanto para o mal, tanto para a verdade quanto para a mentira...
Escrevo para que de uma forma suave e tenra, chegue aos corações das mulheres, lindas, mas frágeis, perceptivas e corajosas, mas também dependentes.
Para que não se deixe ser enganadas com mensagens sutis e perversas, que o adjunto possa ser evidencia e que a superioridade de nada serve para criar barreiras entre os sexos.
Que elas vivam para serem ornadas, amadas e respeitadas, tendo o cuidado com as palavras de fora, lisonjeiros falsos e interesseiros. Lembrando que seus corpos é algo de muito valor que se não se da ou vende ou mesmo que não se exponham e sejam comparadas com manequins em vitrines de lojas.
Exponha suas necessidades a seus maridos. Lembrando sempre que eles não são adivinhos e que querem sim saber suas necessidade, mas que elas digam quais são. Que sejam o balsamo e não o absinto na garganta de seus maridos...
Aos filhos escrevo para que se lembrem sempre que a honra tem que ser dada a quem tem honra, que os pais foram colocados sobre a vida deles pelo próprio Deus e que seus dias são prolongados mediante a sabedoria que adquirem dos pais pela obediência e através desta serão homens e mulheres íntegros, honrados e felizes
Escrevo para a humanidade, pois sei que ela grita com gritos horríveis e ensurdecedores pelo Pai, pelo criador, pelo retorno, pela paz interior que se foi e hoje se vive momentos de alegria tão passageiras que de nada valem e a cada dia que passa mais doente e deprimente se encontra.
As escolhas são simples, mas não a fazemos, estamos vivendo desgarrados, sem rumo, sem direção.
A humanidade sobrevive, pois não mais esperam o amanhã e a normalidade que hoje é anormal, se mostra como uma maquiagem, fazendo de um rosto triste e sem vida, uma mascara de alegria plástica e vazia.
E por final, escrevo para mim, para sempre me lembrar que nada sou nada posso, e nada tenho. Para me lembrar todos os dias que as coisas que eu quero não faço, mas as que não quero isso é uma constante...
Quero todos os dias escrever para que desta maneira eu possa tentar redirecionar, voltar para a direção da verdade, quero com isso me lembrar que sem a ajuda devida vai ser muito difícil e sem o criador, impossível.
Tenho recebido, tenho compartilhado!
Elizeu B. Oliveira
18/0/2014
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