terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Finalidade... Qual é a sua?


Fico horas e mais horas tentando entender Joao Batista primo de Jesus, e sei que quando leio as escrituras e releio e leio novamente posso tirar muitas situações, e dentre elas coisas assim do tipo grandes pregadores e oradores. Mas me detenho em algo extremamente simples: Ele, João Batista sabia para que..., por que... e para quando foi gerado, concebido e vivido.

Curioso como um homem projetado para morrer de forma tão brutal e inescrupulosa não temeu em momento algum e o que é pior, defendendo a causa de um parente.

Aqui abro duas vertentes:

O que seriamos capazes de fazer pelos nossos?

E até que ponto conhecemos nossos reais motivos de existência?

Hoje, quando se trata de um irmão, um primo, ou até mesmo nossos pais, para algumas famílias é simplesmente impossível de se confiar e o que é pior, fazemos mais pelos de fora do que para os da própria família. Louco não é mesmo!

E assim vivemos numa superficialidade familiar incalculável e nos relacionamos com uma falsidade monstruosa e o que é pior, estamos sempre prontos para encenar. Carregamos mascaras e mais mascara guardadas em nossos bolsos para uma possível e inevitável interpretação nas nossas reuniões de família.

João quebrou vários tabus..., Confiou em um primo louco de ideias novas, atitudes e palavras carregadas de amor, que revelaram a homens a bondade de Deus e ao poder do amar;

Em relação a nossa real razão existencial, de uma coisa tenho muita certeza, a extinção da raça humana nada mais é do que o reflexo do que quero ser e não sei, para onde estou indo, não sei também...

Juntamente com a falta do postura e escolha segura e definitiva...

Uma postura sem direcionamento, bem comum entre qualquer idade...

Relacionamentos interpessoais sem reservas e livres.

A palavra diz sobre Joao Batista, que dentre nascidos de mulher não haverá maior no reino.

Quer uma pergunta fácil?

Vai viver no deserto...

Que resposta mais fácil?

Coma mel silvestre...

Quer comprar coisas:

Que tal um sinto de couro...

Quer ser evidenciado, notado?

Que tal pés no chão ou talvez sandálias feitas por nós mesmo.

Mas independente de quaisquer fatores externos, tenhamos a sensibilidade e a convicção da nossa existência, o motivo pelo qual de estamos ai todos os dias...

 

E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. Mateus 3:4

E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista.

E mandou degolar João no cárcere.
E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.

Mateus 14:10-11

Elizeu Batista de Oliveira – 24/02/2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

TERCEIRA PESSOA DO PLURAL

Falando de mim...

Falar de nos mesmo e ou sobre nos mesmos, não é nada fácil, principalmente por sabermos que em nada somos bons ou mesmo, a perfeição passa bem longe.

Bem, eu...

Eles pensam que sabem de tudo...

Eles pensam que são os melhores...

Eles pensam que são insubstituíveis...

Eles pensam que são pobres coitados às vezes...

Eles criticam muito...

Eles têm muito medo...

Eles são pobres de espirito...

Eles já não têm tanta fé...

Eles estão a ponto de desistir...

Eles querem, mais não tem a coragem de pedir...

Eles querem, mais não se esforçam para tal...

Eles querem, mas nunca estão prontos para servir...

Eles tentam saber o que pensam sobre eles...

Eles imaginam e nada mais...

Eles se perdem em seus pensamentos...

Eles não saem do casulo...

Eles não querem ser enganados...

Eles enganam a muitos...

Eles mentem...

Eles se desesperam...

Eles se escondem...

Eles choram...

Eles escondem o choro...

Eles sentem sua própria dor...

Eles também sentem a dor dos outros, mas não demonstram...

Eles não se submetem...

Eles traem...

Eles não dividem...

Eles não se espoem...

Eles não confiam

Eles não são cofiáveis...

Eles se sentem inseguros...

Eles perderam o amor, a vida as pessoas e a pátria...

Eles querem paz...

Eles não se importam...

Eles não querem dar...

Eles já não escolhem...

Eles se deixam levar...

Eles já não mais se conhecem...

Eles não suportam não serem reconhecidos...

Eles se fecharam...

Eles querem dizer...

Eles não dizem pois temem...

Eles dizem em meias palavras...

Eles lamentam...

Eles ofendem...

Eles são ofendidos...

Eles querem respostas...

Eles não procuram respostas onde deveriam...

Eles se vendem...

Eles vendem até a alma...

Eles sobrevivem...

Eles vivem as margens e nunca se aprofundam...

Eles temem represarias...

Eles se arrependem...

Eles são arrogantes, soberbos...

Eles mesmos arrependidos não voltam atrás...

Eles querem fazer...

Eles se detêm em pequenas coisas...

Eles gritam, sozinhos...

Eles não pedem ajuda e sofrem...

Eles definham...

Eles adoecem...

Eles morrem.

Elizeu B. de Oliveira – 23/02/2015