terça-feira, 3 de junho de 2014

BEM COMUM




          Sem muitas estatística e comprovações, claro, poderiam-me dizer que nada posso dizer se não tenho uma comprovação real daquilo que quero dizer ou defender.
         A grande verdade é que ao se tratar de Brasil, isso é algo muito relativo, gosto de lembrar que quando se guia por vistas, a comprovação cientifica pode ser de certa maneira colocada de lado e assim compararmos com o que estamos vendo todos os dias.
         Qual a nossa grande deficiência?
         Qual o nosso vacilo de todos os dias?
         O que não praticamos mais há tempos que faz com que as coisas a níveis de nação não mais funcionam?
         O que estamos fazendo? Ou deixando de fazer?
         Eu vejo uma única resposta para todas estas coisas: O BEM COMUM...
Explico:
         O que EU ganho com isso?
         O quanto EU posso levar?
         O que te bom tem para MIM?
         Os MEUS levam também?
E EU? EU, EU, EU e EU...
         Sem que isso a assunto para muitas páginas, pois quando se trata de ser humano, é algo extremamente delicado.
         Mas quero me dedicar aqui a essa questão do BEM ESTAR COMUM, essa coisa que parece impossível nos nossos dias o bom para mim e para você também.
         Fico horas e horas a fio imaginando uma solução para isso.     Até quando nós seres humanos continuaremos pensando em nós mesmos? Que egoísmo, egocentrismo, que doença essa, que câncer que não conseguimos tratar, nos livrar, nos libertar?
         Como pode ser tão difícil imaginar uma sociedade justa, onde não exista o maior e o menor, o mais poderoso e o sem poder, o rico e o pobre, os bem sucedidos e os sem sucesso...
         Tento visto um Brasil, uma terra tão linda, uma nação tão poderosa um povo tão gentil que não consegue mais viver de maneira justa e honesta, simples e feliz...
         Vejo um povo massacrado, os mais favorecidos massacrados pelo medo de perderem o que tem, pelo medo de não terem mais a liberdade de ir e vir, pelo medo de não conseguirem serem os mais ricos os mais bem sucedidos...
         Por outro lado, um povo massacrado, desprovido de recursos, sem moradia decente, sem educação respeitável, uma saúde enferma e uma segurança plástica...
         Onde estão os homens e mulheres que vem nos filhos dos outros o mesmo poder, potencial e capacidade que vêem nos seus próprios?
        Homens e mulheres que trabalham para que todos possam ter uma alimentação decente, um direito a liberdade e oportunidades iguais.
         Como podemos conviver com pessoas que não se importam com as pessoas, seu próximo...
         Suas leis, seus discurso, suas atitudes mentirosas...
        Como homens e mulheres cheios de falcatruas processos e negociações obscuras têm a coragem de levantarem para serem representantes.
         Como uma nação e capaz de eleger, colocar a confiança, a administração do seu próprio país nas mãos de pessoas como estas?
         Por que escolho ser algo?
         Por que da minha profissão, função?
         Procuramos o que de melhor possa me dar de retorno, principalmente financeiro...
         E aquela idéia, aquela utópica realidade de fazer de tudo para obtermos uma nação justa e única, de dedicar esforços, todo o saber para o melhor possível, ser um representante a altura com a simples finalidade de ter uma nação justa e digna para todos.
         O passado já não nos lembramos mais, o presente esse é terrível, o futuro, duvidoso e inserto, isso é o mesmo que ao deitarmos não mais dormirmos, temos medo pois sonhos não mais teremos...
         Até quando colocaremos a culpa nos outros?
         Até quando fecharemos nossos olhos para a realidade de que a justiça, a integridade, o respeito o social começa em nos mesmos?
         Até quando procuraremos favores próprios e não as necessidades do coletivo?
         Até quando faremos protestos para esconder nossos erros e defeitos?
         Até quando seremos injustos, corruptos e insensatos a ponto de não vermos o que estampado esta: nossa própria mediocridade...
         Façamos nossa parte! Você sabe qual não é mesmo?

Elizeu B. de Oliveira
03 de junho de 2013