quarta-feira, 15 de abril de 2015

Estive pensando...


Shakespeare...

Mostrar ou não mostrar nossas deficiências?...

Mostrar ou não mostrar nossas falhas?...

Mostrar ou não mostrar nossas carências?...

Mostrar ou não mostrar nossas limitações?...

Mostrar ou não mostrar nossos anseios?...

Mostrar ou não mostrar nossas feridas?...

Mostrar ou não mostrar nossas desavenças?...

Mostrar ou não mostrar nossas dores?...

Mostrar ou não mostrar – nos?...

O que somos?

Um acumulo de coisas e situações?...

Um montante de sonhos e frustrações?...

Um transbordar de pensamentos bons e maus?...

Um receptáculo, um ser, uma criatura que muito pouco ou nada se conhece?...

Quantas saídas posso ter? Quantos escapes? A quem recorrer se quando olhamos ao redor o que vemos somos nós mesmos?

A realidade é uma ficção do que pensamos ser.

A realidade é muitas vindas com um lépido engano de ter ido...

Quais as probabilidades?...

Muitas?...

Poucas?...

O todo é nada ao trazermos para nosso interior.

Que de um turbilhão de pensamentos, metas e objetivos ao sobro de uma noite tudo se esvai e nada temos por concreto.

A quem recorrer?

Por quem procurar?

Qual é e onde esta este tal porto seguro?

Não se iluda em pensar que encontrou guarida, pois nem mesmo nós mesmo nos entendemos, que dirá outros.

Elizeu B. Oliveira

15/04/2015