A alguns dias atrás estava ouvindo
uma palavra de Neil Barreto e uma colocação do mesmo me trouxe aqui e gostaria
de compartilhar...
“Nossas fraquezas não são o ponto final da obra de Deus nas
nossas vidas” Neil Barreto.
Claro que cada pessoa que ler uma
frase como essa e muitas vezes em contexto diverso pode sim ter muitas colocações
e opiniões e a ideia sim é esta mesmo, deixar-nos bem à vontade em pensar sobre
ele e tentar de uma maneira vivencia-la e deixar-se ver alguém a vivenciando-a também.
Seriam várias questões, mas me atrevo
a partir de um princípio que a muito vivi iludido e mal informado pois quando
se fala de fraqueza da uma sensação de que isso de certa forma é incabível para
aqueles seres humanos que se dizem super e que para outros muitos mesmo
que firmados em sua fé são submetidos a muitos desgostos e contratempos devido
as suas muitas fraquezas e fragilidades.
Pode alguém conhecedor do criador ser
frágil, fraco?
Pode aqueles homens e mulheres
afortunados serem frágeis e fracos?
Todos nós temos nossas mazelas,
nossas fragilidades, nossas fraquezas...
Esse e um fato e uma condição de
tremenda importância pois é a partir dessa fragilidade que as conecções
surgem...
Devido a nossa fragilidade que a
relação se torna real e eficaz...
São nossas fraquezas que nos mostra
que realmente somos e que não a nada que possamos fazer se estivermos sós...
A unidade se revela com veemência quando
entendemos o qual frágeis somos e o quanto dependemos uns dos outros...
O dinheiro não pode pagar a
fidelidade...
A fé supera a dúvida...
A amizade destrói a solidão...
O amor supera o medo.
Existem fraquezas maiores que as
citadas acima?
Existe temor maior que a presença e a
ausência do mesmo?
E é bem nesse ponto que percebemos o
quanto não somos nada...
E nesses momentos que a história de
fato começa e que não existem pontos finais para o Criador e sim grandes
recomeços e finais surpreendentes para cada ser humano.
Todos os dias algo novo se faz e se
revela...
Todos os dias uma nova oportunidade,
uma nova missão...
Todos os dias um olhar de ternura e direção...
Todos os dias a exposição para cura e
continuação de uma obra que começou e que não para nem se quer um momento.
Para quem começou essa grande e
maravilhosa obra não tem dias difíceis, tempos perdidos ou atrasos
constantes...
Para quem a começou sua escolha
supera e é o principal motivo de não desistir e nunca parar...
Cristo nos amou primeiro sabendo de
antemão que somos frágeis incapazes e pequenos.
Elizeu B. de Oliveira –
26/08/2019