Em
dezembro do ano de 2012 saiu à estatística do IBGE pontuando o numero de divórcio
ocorrido neste mesmo ano. Alarmante, um recorde de divórcios. Em relação ao ano
anterior, um aumento de 40%.
Já
nem sei mais o que pensar e muito menos o que dizer sobre isso. Parece que já
esta tudo no esquema, no escript de uma curta vida a dois que por motivos
pessoais já não se tem tanto poder a tal vida conjugal e muito menos almejam
pelo querer algo que uma vez fora escolhido.
Vivemos
em tempos que se estudam soluções para sustentabilidade, preservação da natureza,
defesa do meio ambiente, locomoção nos grandes centros urbanos e por ai vai...
Mas
cadê o estudo, a preocupação com a extinção dos relacionamentos, convívios,
integridade, responsabilidade, honestidade e fidelidade.
Se
estiver tão falido assim, por que a muito já não se extinguiu tal procedimento,
contrato. Acredito que pode se dizer assim dessa tal união amorosa, que de
amor, já nem sei...
O
que se percebe é a falta de compromisso com a palavra, a falta do caráter e a
fidelidade que hoje em nossos dias muito se fala mais pouco se pratica...
Criticamos
políticos, donos de cartéis do narcotráfico, falamos mal de maus pagadores e de
uma infinidade de atitudes questionáveis e não colocamos em evidencia a nossa
evidencia.
A
palavra hoje dita é mesmo que nada, nossas promessas são palavras vazias ao
vento sem direção e muito menos compromisso.
Vivemos
cheios de respostas prontas e motivos diversos para romper o que queremos e na
hora que gostaríamos de romper...
Não
temos mais a hombridade de ouvir e muito menos entrar em um acordo...
A
nossa paciência já deveria ter mudado de nome. Não a temos mais...
Nossos
feitos, realizações, as intimidades e coisas que só se tem e se vive a dois já
não interessem mais e compartilhamos a vontade...
Vivemos
em dias que começamos muitas coisas, sem pensar, sem calcular, sem realmente
saber se vamos magoar.
Ferir
sentimentos? Antes ele (a) do que eu...
Se
der bem, se não der assim seja!
E
para piorar, aquelas heranças, aqueles seres que de uma união surgem.
Como
se parecem conosco, orelhas parecidas com as nossas, olhos da mesma cor que os
nossos, jeitos e gostos idênticos aos nossos. Nossos filhos. Estes nem nas
considerações entram mais.
O
que quero dizer?
Porque
ajuntar brasas sobre a cabeça? Porque trazer lutas e maldiçoes sobre a vida?
Por que pensar que o fulano (a) será melhor? O beltrano (a) pior? São todos
seres humanos, homens e mulheres.
Homens
e mulheres!
Então
tratando de uma ação: Para os jovens, pensem, repensem e façam a coisa de uma
maneira para que seja E T E R N A, duradoura...
Para
nós mais velhos cuidados especiais com nosso relacionamento, carinho respeito,
fidelidade e dialogo. Sendo exemplo para os novos e motivo para fazerem de
maneira correta, baseado na palavra da verdade.
Tenho
recebido, tenho compartilhado!
Elizeu Batista de Oliveira
03/03/2014
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