sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Válvula de escape!


Tenho sentido uma pressão quase que insuportável por parte de situações cotidianas, coisas que tem afligido muito, não só coração e mente, mas o corpo, toda a musculatura sofre demasiadamente devido a estas situações...
Hoje perguntei para minha colega de trabalho se a tristeza poderia levar-nos a morte, e sim, a resposta é sim, podemos morrer devido à intensidade da tristeza e por tempos longos estando om ela...
Somos bombardeados todos os dias e carregados de tantas informações, afazeres e tantas cobranças oriundas de nós mesmo, das pessoas que nos rodeiam e da sociedade de modo geral...
Uma pressão infindável e desumana...
A cada dia se pede mais, se exige mais e não conseguimos acompanhar todas estas reivindicações...
Respostas a altura, resoluções que deveríamos ter, mas que na verdade não temos.
O que mais incomoda na maioria das vezes é se ver amarrado, sem reação e muitas vezes incapaz de pelo menos rejeitar toda essa descarga de coisas e situações e nos vemos desprotegidos e incapazes de proteger os nossos...
Chega um momento que ao olhar-se no espelho, nos vemos como um recipiente e por mais esbelto que seja, por maior que seja e por mais espaço que tenha você já esta cheio, transbordando e nesse momento o sufoco toma conta do seu físico, psicológico e espiritual...
E agora o que fazer?
Poderia dizer trazer inúmeros exemplos e formas de fazer algo para tentar rebater, amenizar e até mesmo aplacar as situações, as causas e os causadores, mas seria impossível e não é este o motivo, nem a razão...
Esse é um desses dias...
O vasilhame encheu, transbordou e a tristeza se instalou a dor nos músculos mais se parece um triturador e você se vê preso, enjaulado, sufocado e só...
Minha resposta?
Para as grandes questões e situações da vida, da humanidade confesso não ter...
       Insisto em fugir de pontos de vistas, certo ou errado...
Tento sair do escuro, acender as luzes para poder ver e discernir...
Vou loucamente atrás da razão sólida e eficaz...
     Persigo a verdade e fujo o máximo possível da mentira, pois é aqui que temos que nos solidificar...
Escrevo!!!


Elizeu B. de Oliveira

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