quarta-feira, 17 de maio de 2017

Um lugar que muda a cada dia!

                Tenho observado com certo temor e um grande pavor às mudanças nos dias, e isso não esta ligado à natureza, as coisas que acontecem fora do ser humano, mas sim em nós, em nós seres que nos intitulamos sapiens, sábios e detentores de raciocínios...
                Tenho observado em mim e nas pessoas, tanto nas próximas a mim quanto nas distantes também e vemos que essa tal humanidade, essa raça a muito já perdeu a sua essência e nisto junto a sua habilidade de fazer com que um futuro possa vir a existir, pois a questão mutua já se transformou em algo desconhecido.
                Mas posso ser questionado por que, qual o motivo dessa minha devasta colocação?
                Por que a falta de fé e esperança na tal humanidade?
                E onde se origina tamanha perplexidade e aversão trazendo palavras de medo e pavor?
                A resposta é muito simples, já há algum tempo pensamos tão somente em nós mesmos e isso é sem duvida o ponto crucial para o final da nossa existência.
                Então meu relato de hoje baseia-se em: Procurar ajuda e não encontrar!
                Pedir por socorro e este não vir...
                Clamar por ajuda e esta fazer-se de desentendida...
                Clamar por partilhar e ser tratado como fardo, peso para tal.
                Tenho vivido uma realidade muito intensa de tudo isso que estou dizendo, e vivenciando a falta de interesse do meu próximo no sentido de socorrer-me...
                A minha falta de querer ajudar ao meu próximo.
                Tenho estado entre seres que parecem parar e ajudar... Mas acho que não...
                Tenho estado entre grandes nomes que estão preocupados somente com seu nomes e nada mais.
                Assim, uma questão que muito me tem ferido e não só no meio acadêmico mais em muitos outros locais, vemos a falta de atenção e cuidado por parte daqueles que nos rodeia...
                Ao pedir informações sobre um trabalho requerido por um professor, a atenção que tive foi somente um olhar do tipo gelado e cheio de desdém...
                Ao solicitar a ajuda do ser que ali estava ao meu lado, a resposta que tinha que terminar o dele primeiro...
                Ao se oferecer para fazer parte do grupo de estudo ou trabalho ora realizado, desenvolvido, a resposta de forma taxativa foi que já estavam completos e sobrecarregados.
                É desta forma que caminha a humanidade, o tal ser humano que ora gostaríamos de ser, tornou-se obsoleto, objeto de luxo ou material em extinção...
                Passamos a ser, viver e conviver com seres individuais, calculistas, amantes de si mesmos e sem nenhum tipo de sentimento pelo futuro próximo, no qual filhos, meus e deles abitarão, se isso vier a acontecer.
                Deixo meu apelo, deixo meu sentimento, deixo minha insatisfação...
                Em quem nos tornamos?
                O que seremos?
                A te quando resistiremos?
                Gostaria de saber!

Elizeu B. de Oliveira

10/05/2017

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