segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Viver as margens dos boletos!


Essa situação, o fato simples e complexo ao mesmo tempo...
A vida e seus dias, as muitas viravoltas e a interminável busca pelo entendimento do que não se consegue entender...
O que se tem de melhor na vida? E o pior?
O que responder a tal pergunta?
...
Não tem resposta e ao mesmo tempo a resposta é simples...
Pare de tentar...
Pare de analisar...
Pare de medir, mensurar...
Pare com a ânsia de desvendar...
Pare de fazer acontecer...
Pare de achar que pode desvenda-la...
Ela é simples...
Viva e deixe viver...
Deixe de complexos, por maiores ou menores...
Deixe de forçar tanto e entenda os motivos...
Pare de tentar mudar tudo e viva um dia de cada vez.
Muitos já se foram e poucos deixaram legados...
Muitos já se foram e deixaram legados...
Todos não voltaram e tudo o que se fez aqui ficou...
Boas e más obras todas passadas...
E o que restou? Saudades!!!
Tempos memoráveis e tempos difíceis...
Tempos de grande fartura e grandes tragédias...
E ao pó voltamos e me mesmo nossas dividas podem ser sepultadas por nos.
A luta mensal é iniciada!
A batalha entre seres que muitas vezes até se amam geram restos negros de resíduos que após algumas horas em uma fila de banco ou estabelecimentos credenciados se gladiem.
 Até quase a morte...
A distância e o silencio são os caminhos trilhados por aqueles que colocam os possíveis atrasos e possíveis juros, tornarem se mais poderosos que uma vida toda junta e esperançosos.
E a dor chega, a dor da distância, da falta de diálogo e um bom patê papo...
A falta de carinho, olhares e brincadeiras...
Tudo passa ser nada e as amarras chamadas boletos torna-se barreiras, que destroem todo um dia de glória.
A culpa é do Criador? Não nós mesmo, somos culpados...
Até quando seremos escravos?
Até quando sofreremos assim;
Até quando seu valor será tão grande?
E assim a torcida para que meados do mesmo mês chegue logo, rápido.
E que o pedido será para que a vida continue mesmo sabendo que tudo se repetirá assim que salários chegarem.

Elizeu B. Oliveira – 02/09/2019

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