terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mais ou menos!




         Como explicar um termo como este?
         Vou dizer uma coisa, pensei muito... E nada!
Mais...
         Mais é muito? É grande? É cheio? É ótimo? Mais...!
E menos?
         Menos é pouco? Quase nada? Vazio? Ruim? Menos...!
Não sei!
         Como uma coisa pode ser mais e ao mesmo tempo ser menos?

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Mateus 5:37

         Tenho sido constantemente incomodado pelo Senhor a respeito de filhos... Nossos filhos.
         Por incrível e mais impossível que pareça, esta questão do MAIS OU MENOS, tem se enquadrado perfeitamente aos nossos filhos.         Relacionamento com os mesmo!
         Como cuidar de uma planta se não estar todos os dias olhando, regando, podando, adubando e protegendo?
         Como ver o crescimento se não a acompanhamos? Não estando próximo?
         Como esperar frutos, de preferência bons frutos se não a conhecemos?
         Mais ou menos, isso sim é mais ou menos.
         Fico desesperado e um temor bate tão forte em ver tantos homens/pais, tão mais ou menos...
         É terrível é horrível ver como estes têm feito como Isaú, deixando sua responsabilidade, seus deveres suas obrigações e sobre tudo a honra de poderem exercer tamanha responsabilidade...
         Deixando uma marca, um legado, um nome...
         Não consigo entender como podem deixar de lado uma única coisa que os coloca tão parecido com o próprio Deus. A paternidade...
         É mais ou menos demais, se é que posso dizer assim...
         Comecei a me perguntar como poderia ser intimo de meus filhos, se não estivesse com eles?
         Como poderia ver crescer se toda a noite não fosse conferir se estavam bem. Deitados, cobertos e protegidos?
         Como poderia vê-los fortes se não soubesse o que estariam comendo ou bebendo?
         Como poderia ver e perceber a sabedoria dos meus filhos se nem sei hora que saem para a escola, nome de professor ou colegas ou se estão lendo ou cumprindo com suas tarefas escolares para casa?
         Como saberia gostos? Cores, sabores...
         Como chorar com eles? Como sorrir com eles? Como? Se não sei a realidade, dia a dia. Se não vivo com eles?
         Como regar, adubar, proteger e direcionar meus filhos se já nem sabem mais quem realmente é o pai deles?
         Mas a grande verdade completa-se nelas...
         Mulheres/mães.
         O mais ou menos será extinto sim, e não para menos, e sim para mais. Nossos filhos serão nossos filhos!
         Como poderia cuidar de uma planta se uma erva daninha não me deixa o fazer?
         Como regar se a água que lanço e desviada?
         Como adubar se outro de outro jardim falido tenta se impor?
         Como proteger se existem barreiras para que eu não possa me aproximar?
         Como ser pai, se não posso ser esposo?
         Tudo isso me remete a uma única palavra:

Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos, mas andaram nos seus próprios conselhos, no propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para diante. Jeremias 7:24

Elizeu B. de Oliveira
24/02/2014


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