No primeiro capitulo do livro de gêneses
pude perceber um fato pequeno porem curioso, a quantidade de vezes que é dito a
pequena frase:
E DISSE DEUS.
Porem além de curioso é intrigante,
pois o que segue após a cada explanação de cada versículo que se começa por
essa pequena frase, segue uma nova frase e agora não mais intrigante pelo
numero de vezes que ela se repete, mas sim por perceber que os olhos de Deus vê
o que fizera o quanto era bom.
Não sei se você que está lendo esse
texto se já passou por uma situação de que após terminar algo que estivesse
fazendo olhasse fixamente para sua obra e dissesse, ou mesmo pensasse: Nossa,
como ficou bom!
E isso aconteceu com Deus, o Criador,
ele fazia, olhava e dizia: Ficou bom!
Pois bem, 9 (nove) foram o numero de
vezes que esta frase e repetida...
Nove vezes!
E DISSE DEUS...
E VIU DEUS QUE ERA BOM.
Na primeira vez que Deus diz algo,
surge à luz, e claro dispensa comentários sobre a Luz... E o texto afirma: A
LUZ ERA BOA.
Tenho sido luz por onde eu estou
passando, tenho iluminado caminhos, vidas e situações? Posso entrar no páreo
para ouvir ao meu respeito que a luz que de mim reluz é boa?
Ao proferir novamente sobre o que
Deus dissera, agua e céus, foram criados, separando azul de azul e dando ordem,
enredo e beleza a sua obra...
E assim começa a colocar em pratica
algo que em nossos dias se perdera, a ordem, cada coisa no seu devido lugar.
E quando Deus novamente diz, a terra
e a agua se separam, e é criado nesse momento a ideia de que algo poderia ser
produzido e que ambos, tanto terra quanto a agua seriam íntimos e precisariam
um do outro a todo tempo...
Perdoe-me os mais liberais, mas esta
historia de arroz e feijão, frango e quiabo, queijo e goiabada e homem e mulher
é bem antiga, e que a combinação e simplesmente perfeita...
Espécie e habitar bem definidos e harmônicos.
Na quinta vez que Deus diz, são
criados os luminares, aqui seu desejo é dar direção, não deixar criação sem um
norte, um caminho.
Sua intenção é trazer também sinaleiros,
referenciais para que tempos sejam contados e que os corações aprendam por esse
motivo a gratidão.
Os dias os anos, o tempo regendo
todas as situações e claro o caminho que conduziria o homem ao retorno para sua
casa.
Quando pela sexta vez Deus abre a sua
boca, ele se revela como pai, isso mesmo, a criação.
A possibilidade de toda sua criação produzir
e reproduzir.
Aqui a grandeza do seu poder se
mostra na paternidade, muitos filhos...
Muitas criaturas muitas coisas também
criadas, a ideia inicial, o grande projeto estava no produzir um grade numero,
uma grande família...
E a cada um em conformidade, espaço,
habitat, espécie e ordem. Não tem mais ou menos para Deus em sua criação, o que
é, é.
Assim, como todas conhecemos o texto Deus
não se cansa, mas antes de dar aquela paradinha, ele ainda abriria sua boca por
mais duas vezes e a cada vez que a palavra era dita, a ordem era dada algo de
maravilhoso, extraordinário, poderoso e eterno era criado...
Na oitava vez que Deus diz, acredito
que sua obra prima é levantada, e com todo seu poder e sua paternidade em amor evidenciada
nos faz, homem e mulher nos faz...
Ele não poupou esforços e nos deu a sua
imagem e a sua semelhança.
Quando o texto se refere ao fazer,
ele é especifico, mostra claramente o toque a sua mão nessa empreitada.
Ele não somente diz, mas agora ele
faz. Não somos criados, somos feitos pelas suas próprias mãos.
Acredito que quando lemos o texto que
ele nos conhecia mesmo antes de sermos gerados tem tudo haver com esse momento,
as mãos do todo poderoso Deus mostrando sua paternidade e cuidado... O toque de
amor.
Não dando por satisfeito, ainda nos
colocou sobre toda a criação. Gloria a Deus! Isso é incrível!
E como Ele é Deus e seu amor de pai e
imensurável mas uma vez Ele diz, isso já a nona e ultima vez.
Presenteia-nos com posses, poder,
autoridade e liberdade.
Em...
Com...
E nEle...
Ouviremos em todo tempo a conclusão
da frase que é única e que resume toda a sua criação e nós filhos...
E VIU DEUS QUE ERA BOM.
Espero que o Pai ainda esteja dizendo
a mesma frase que outrora sempre dizia ao olhar para nós.
Para os Christ Agents.
Elizeu B. de Oliveira –
28/04/2020
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