domingo, 16 de fevereiro de 2020

Pergunte a ela a que veio!


Todos os dias quando não somos nós acometidos por uma dor ou mesmo uma enfermidade, alguém próximo a nós ou longe de nós está. 
Isso é algo normal e completamente aceitável devido ao nossa condição humana, fisiológica e se posso dizer perecível, afinal nesta atmosfera na qual vivemos não há nenhum ser eterno.
Não estou aqui fazendo uma apologia à aceitação de uma dor, uma doença ou quem sabe uma vida de dores e mesmo assim satisfação, convenhamos que a dor, a doença e muito ruim e melhor seria se não as tivéssemos. 
Porem gostaria de trazer aqui uma colocação de Elizabeth Lesser, escritora e consultora sênior do Ômega Institute nos Estados unidos, onde ela questiona os motivos reais da dor e das possíveis enfermidades.
Se elas existem, sim elas existem. Mas a grande questão é: Por quê?
         Segundo Elizabeth, a pergunta deve ser feita sempre e dai extrair o real motivo da mesma e assim entende-la e não deixar de passar por ela, sentir, mas pergunta-la o seu porque, porque dessa dor, o que ela veio dizer, mostrar, entregar.
Nota-se que ao olharmos as dores e enfermidades por essa ótica, tudo começa a revelar um novo horizonte, e nos faz sermos mais compassivos, pacientes e até mesmo fortes a ponto de suporta-la e rompe-la de maneira sabia e vitoriosa.
São em momentos de dores e enfermidades que pessoalmente falando, nos colocamos em um modo reflexivo, ao nos interiorizarmos começamos a encontrar lacunas a serem preenchidas, feridas a serem tratadas, pontes a serem restauradas e relacionamentos reconstruídos. 
Passamos a ver devido ao tempo em que estamos de estagio paciente e imóvel, tudo aquilo que não conseguimos ver por não pararmos para nada.
Além disso, a dor nos faz relembrar a nossa real capacidade e nos coloca em sintonia com nossas limitações e fraquezas bem como nossas forças que muitas vezes a escondemos ou deixamos de crer nelas.
Por outro lado, a dor vem nos entregar o que de melhor temos, nossos relacionamentos pessoais... Amigos, parentes e toda a sorte de contatos que torcem para que tudo possa ficar bem e que até que isso aconteça estão ali para consolar, animar e ajudar em tudo quanto for preciso.
O que ela veio entregar?
Pare e se pergunte, o que a dor vem lhe trazer?
Seja sensível a essa dor e essa possível enfermidade e veja na sua essência o que de rico e grandioso ela trás e o seu poder em unir, em nós mesmo para dias futuros melhores e mais ricos e unir pessoas para que o corpo seja saudável.
Mesmo que em casos mais dolorosos ela seja terminal não deixe de pergunta-la, tanto para quem a sofre quanto aqueles que a acompanham.
Dor a que você veio?
Terás grandes surpresas!
Tenho recebido, tenho compartilhado!
Elizeu B. de Oliveira - 16 de fevereiro 2020

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