Todos os dias
quando não somos nós acometidos por uma dor ou mesmo uma enfermidade, alguém próximo
a nós ou longe de nós está.
Isso é algo normal e completamente aceitável devido
ao nossa condição humana, fisiológica e se posso dizer perecível, afinal nesta
atmosfera na qual vivemos não há nenhum ser eterno.
Não estou aqui
fazendo uma apologia à aceitação de uma dor, uma doença ou quem sabe uma vida
de dores e mesmo assim satisfação, convenhamos que a dor, a doença e muito ruim e
melhor seria se não as tivéssemos.
Porem gostaria de trazer aqui uma colocação
de Elizabeth Lesser, escritora e consultora sênior do Ômega Institute nos
Estados unidos, onde ela questiona os motivos reais da dor e das possíveis enfermidades.
Se elas
existem, sim elas existem. Mas a grande questão é: Por quê?
Segundo Elizabeth, a pergunta deve ser feita sempre e dai extrair o real motivo da mesma e assim entende-la e não deixar de passar por ela, sentir, mas pergunta-la o seu porque, porque dessa dor, o que ela veio dizer, mostrar, entregar.
Segundo Elizabeth, a pergunta deve ser feita sempre e dai extrair o real motivo da mesma e assim entende-la e não deixar de passar por ela, sentir, mas pergunta-la o seu porque, porque dessa dor, o que ela veio dizer, mostrar, entregar.
Nota-se que ao
olharmos as dores e enfermidades por essa ótica, tudo começa a revelar um novo
horizonte, e nos faz sermos mais compassivos, pacientes e até mesmo fortes a
ponto de suporta-la e rompe-la de maneira sabia e vitoriosa.
São em
momentos de dores e enfermidades que pessoalmente falando, nos colocamos em um
modo reflexivo, ao nos interiorizarmos começamos a encontrar lacunas a serem
preenchidas, feridas a serem tratadas, pontes a serem restauradas e relacionamentos
reconstruídos.
Passamos a ver devido ao tempo em que estamos de estagio paciente
e imóvel, tudo aquilo que não conseguimos ver por não pararmos para nada.
Além disso, a
dor nos faz relembrar a nossa real capacidade e nos coloca em sintonia com
nossas limitações e fraquezas bem como nossas forças que muitas vezes a
escondemos ou deixamos de crer nelas.
Por outro lado,
a dor vem nos entregar o que de melhor temos, nossos relacionamentos pessoais... Amigos, parentes e toda a sorte de contatos que torcem para que tudo
possa ficar bem e que até que isso aconteça estão ali para consolar, animar e
ajudar em tudo quanto for preciso.
O que ela veio
entregar?
Pare e se
pergunte, o que a dor vem lhe trazer?
Seja sensível
a essa dor e essa possível enfermidade e veja na sua essência o que de rico e
grandioso ela trás e o seu poder em unir, em nós mesmo para dias futuros
melhores e mais ricos e unir pessoas para que o corpo seja saudável.
Mesmo que em
casos mais dolorosos ela seja terminal não deixe de pergunta-la, tanto para quem a
sofre quanto aqueles que a acompanham.
Dor a que você
veio?
Terás grandes
surpresas!
Tenho
recebido, tenho compartilhado!
Elizeu B. de Oliveira - 16
de fevereiro 2020
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