O que mais nos provoca medo?
De que temos mais pavor?
Solidão? Falta de amor? Fome? Falta de dinheiro,
recursos? Morte? Vida após a morte? Assalto? Desemprego? A vida?
O que mais pode assombrar?
Uma visão paranormal? Alguém que já morreu, um fantasma?
Uma besta feroz? Grandes feras do reino animal? Monstros marinhos? Profundezas oceânicas?
O que pode criar maior espanto?
A traição? O abandono? A mentira? A avareza? A arrogância?
A futilidade? Mesquinharia? A gula? A s tragédias naturais e aquelas causados
pelos próprios humanos?
O que pode causar repulsa?
Uma lepra? Uma ferida podre de infecção? Um acidente
onde se vê mutilado o pobre individuo? Um escarro? Um vomito? Uma hemorragia?
Pavor? Assombro? Espanto? Repulsa? ... Será mesmo?
Pavor? Assombro? Espanto? Repulsa? ... Será mesmo?
Dias de nada nossos dias...
A vida continua e é assim que deve ser... Não é mesmo?
O que está acontecendo lá fora pouco me importa, pouco
tem a ver comigo...
Dias de certezas incertas, dias de falta de
preocupações com raça, espécie e existência coletiva...
Normal...
Tudo é tão normal, tudo é sempre igual e nada muda,
pois é assim mesmo que tem que ser...
Pra qual finalidade?
Não quero nem falar sobre isso... Deus quem me livre
de sair da minha zona de... de... Inercia.
Meus movimentos parados, minhas lutas de derrotas,
minhas fortunas de perecíveis, meus troféus de corroídos, minhas faxinas de
sombras, meus artifícios para nada, minhas negociações e desvalores...
Caminhos sem rumos, voltas sem idas, mesas fartas sem
fome, aguas potáveis sem sede, ar puro sem pulmões.
Para que?
Para um dia após o outro dizer que esta vivo e basta?
Para fazer o possível e educar para uma vida de miséria
em atropelos de seres viventes?
Para se fartar e se vangloriar mediante a uma
comparação ridícula e pobre daqueles que não tiveram a mesma sorte?
Passou da hora...
Pegar a contramão para ir, e esquecer-se da volta,
pois os que vivem tentando voltar já morreram a muito...
A banalidade agora é outra...
A fraqueza agora é outra...
O amor e um jargão e se teme em viver tal coisa,
babaquice, falta de opção ou descontrole emocional...
O normal? Anormal? Normal? Anormal? Não sei, o que é
mesmo? Do que estamos falando mesmo?...
Parou?
Tentou pelo menos entender...
Isso é possível?... Entendimento!
O que incomoda afinal de contas?
A falta de saber o que não se sabe?
O fingimento de saber sem saber?
O saber e fazer de conta que não o sabe?
O procurar o saber sem saber o que realmente se quer?
Em todo o contesto de onde estamos, criamos espaços,
meios, cores, sabores, situações para tão somente fugir, fingir e nos enganar.
Para desta forma não vivermos, ou morrermos para a verdadeira finalidade.
O que somos?
Seja você o que realmente é, não invente, não crie um
personagem, não faça do físico e palpável algo irreal e fictício.
No mínimo algo que pode acontecer: A harmonia, subsistência
e continuidade da humanidade.
Elizeu Batista de Oliveira
01/12/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário